quarta-feira, 5 de maio de 2010

Escuridão


Escuridão



Perdoa-me, não há luz em meu olhar

Minha carne a deteriorar, fétida

Resta-me a alma a te procurar

Nas esquinas desta avenida



Lembra s dos nossos encontros diários?

Cinco minutos de êxtase, alegria

Era a eternidade, relicário

o tempo fez tudo ser nostalgia



Doía o coração e as lembranças

Definharam. Morte dos ideais

Sonhos enterrados, sem esperanças



Vale das ironias, desconfianças

Das regras, das diferenças sociais

Fantasma em busca de paz, bonança.