segunda-feira, 18 de junho de 2012

Saudades

Oswaldo Camargo
09-08-1932    + 18-06-2012


Oswaldo, meu pai , foi jogador pelo corintinha de Presidente Prudente, morou em Marília, Bauru e Jundiaí.

Era gráfico de profissão. 
Deixa uma família numerosa, cinco filhos, netos e bisnetos.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dama das flores



Dama das flores

Chamas por mim entre a batalha
Onde a espada é algoz do destino
Cavalheiro  em andanças, não falha
Certeiro nos golpes, não o subestimo.

No cimo dos meus pensamentos
Encontro-o afável, amoroso
Mãos sutis, dono de encantamento
Avançando  a linha, é  tão perigoso

Desabrigada de meu pudor
Nua em flor exalando perfumes
Minha face  em pleno esplendor

Lua sem fase definida em fulgor
Olvido-me  dos meus queixumes
Para viver  em paz com o amor!

Uma moça chamada Juventude

Uma moça chamada juventude!

Escapam por entre dedos a luz da catedral
A moça segue pela escadaria com seu véu
Que olhos são aqueles que me fazem lembrar
Do olhar meigo de minha mãe  quando parti

Um perfume doce de flores recém- colhidas,
Flor da flor de campo, a caminhar pelas ruas
Meu pensamento a  perseguir...Recordações!
Creio que ela é um anjo que Deus enviou

Lembranças tantas invadem minha alma
A poesia  torna-se fantasia feminina
Na rima dos passos cadenciados da dama
Angelical, elevo-me ao imenso  azul céu

Perdida na claridade encontro o passado
Estrelas abraçam-me maternalmente
A lua veste-me de fios prateados
Vejo então o futuro:

Os anos dourados da minha velhice
Num livro que a vida fez escrever
A moça então sorri  e me diz adeus
O tempo passou  na leveza de uma pena
Das asas dos dias em que me esqueci
Que a vida é uma dádiva!





quarta-feira, 23 de maio de 2012

Pedra e flor



Vem a flor, vem a pedra
Sons de primavera olorosa
Silêncio de alma, pedra


Vem a chuva, vem o sol
Lágrimas sentidas, pedra
Abrem-se as feridas


Vem o dia, vem a noite
Sonhos e quimeras,...
No escuro a morte me espera!
.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.

Pedra no caminho atrapalha
Descalça piso nas minhas dores
Horrores do dia da batalha
Tudo perde o sentido, as cores


Os olhos extremados e poalha
Nos canaviais silêncio e vapores
Poderoso é o fio da navalha
O que será dos meus amores?

Amanhã não haverá caminho
Nem lágrimas para derramar
O amanhã chegará de mansinho

Não disse adeus ao meu vizinho
Estou só e tenho um voo a alçar
Irei mesmo sabendo do torvelinho!

Esse poema foi feito em homenagem a Leyla Quintana, poetisa salvadorenha, que partiu
na flor da idade.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Carruagem do destino


Carruagem do destino


Hoje meu nobre senhor
Fidalgo dos sonhos meus
Não tenho olhos nubentes
Trouxe minha alma ferida
Pelas incertezas desta vida

Estive por estradas inócuas
Sem muitas pretensões e afãs
Busquei amores e vi a perfídia
Se chorei já não me lembro...
Sei apenas que vivi além

Além do paraíso almejado
da suposta felicidade e em
frivolidades perdi a juventude.
Um fio de esperança sobrevive.
Talvez a carruagem do destino
nos alcance em tempo...
Talvez, talvez....Recomeçar!

Presságio


Presságio

Eis o momento em que o silêncio
é o principal personagem
Ele me olha por horas, sombrio
Paciente por vezes...Bobagem

Tento deter o tempo fugidio
Arrepios de futuro me sacodem
Agulhas finas num corpo vazio
Penetram a alma e me dividem

Seriam os poetas seres mágicos?
Sofrem de dores indizíveis
e no final tudo tem que ser trágico?

Será que a vida é um adágio?
A passos lentos e incansáveis
escrevo minha estória...Presságio!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Amor amante



Quem sou eu depois de tanto tempo?
Sou água obediente correndo mansa
Sou terra mãe espalhando sementes
Sou luz que emana dos olhos teus
Sou céu estrelado quando sorrio.

Perguntas se ainda há amor?
Digo: imensurável como o mar
sobrevive em meu peito amoroso
toda a ternura, a fascinação d'antes
Sou aurora quando desperto do sonho
sou anoitecer quando em teus braços

Calas-me então com um beijo demorado
Inebriado ante minha sincera confissão
Meus olhos perdem-se no infinito...
Não sei do futuro, sei que apenas hoje
sou aquela mesma menina esperança
que tu juraste amor e que com ela se casou!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Claudia Lars


Claudia Lars

Rosa gris que cresce na profundidade
Nas pedras calcinadas pelo tempo
Os espinnhos não lhe tiram a beldade
Tão pouco a vida foi um passatempo

Talvez chegasse a ti um belo rapaz
em formosura de vestes espectrais
Desinibida tu o beijaria voraz
Olvidando-te de todos os teus ais

Tu fugirias em busca de mais poesia
Com a graciosidade da flor acesa
Umedecida pela noite de mil fantasias

O vento vibraria com força, em demasia
Tua pétalas macias com toda leveza
Exporiam aquilo que faz cantar a cotovia!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Simplicidade





Simplicidade


Simplicidade encontro na natureza
o silêncio das pedras em contraste
com o gorjear dos pássaros, beleza
Águas nas corredeiras sem devaste

Correm ansiosas, busca oceânica
E o mar as espera de braços abertos
Encontro de mel e sal, a botânica
marinha se enriquece, mar referto

A zoologia se fortalece com moluscos,
invertebrados e tantos habitantes
que sobrevivem em águas profundas

Simplicidade encontro na noite, o fusco
projetando a branca lua, dama reinante
por entre estrelas, paisagem rotunda

Simplicidade encontro no solo, na terra
Chão que fez brotar a vida, nossa vida
As flores que ornam os campos, as serras

Que enfeitam e perfumam o existir
que nos acompanha também ao partir
Simplicidade em tantas minúcias porvir!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Alfonsina Storni


Olhos misteriosos,
mulher menina,
flor e poesia.
~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.


Oh! Mar que abraças as almas
A mirar tuas águas caudalosas
Aperta-me o peito, dias sem calma
Turbilhão de dores, ondas alterosas

Entrego-me ao canto da sereia
A paz pode visitar-me eternamente
O amor, a dor, a lua vagueia
Em Buenos Aires, sol ardente

Ódio, paixão, um céu de claridade
Mulher, amante, assim me queres
Rosa branca, sem mais vaidades

Vou dormir despida da idade
Nua em palavras, sem poderes
Vou levar a poesia e a mocidade!



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Pássaro real


Pássaro real

Quanta ternura vi em teu olhar
Alçando voo ao espaço celeste
onde nuvens infinitas a pairar
Como seda pura, macia, o reveste

O céu da tua pátria mãe, enluarado
Ornado de estrelas, deusas oníricas
num bailado magistral de um fado
segredos da tua vida tão lírica

Soubesses tu da minha idolatria
que perdida me fiz nos caminhos
de tua íris, divagando na magia
fazer de teus braços o meu ninho

Homem menino, tal pássaro real
que desvenda novos paraísos
num piscar de olhos, libidinal
Ora surges, ora vais sem aviso

Soubesses tu dos meus anseios
Femininos desejos, a lascívia
do calor que emana dos meus seios
fixavas residência em minha geografia!



sexta-feira, 11 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A poesia


A poesia


Sobre a claridade da manhã
minha sombra corre feliz
por entre arvoredos verdejantes

Sou viajante de um tempo
onde palavras voam ao vento
para dentro do meu ser

Sou escultura, desenho,
forma feminina, a flor
Rosa escarlate

Sou cor, sabor e odor
da fruta recém-colhida
quente e macia

Sou pluma das asas
de um anjo protetor
Leve como o amor

Sou bailarina, lírica
Eu sou a rima entre sol e lua
Noite constelada de versos

Sou a doce imaginação,
o fluir dos pensares,
aurora boreal,
o encantamento, a magia
Sou a poesia!


poesía




En la luz de la mañana
mi sombra es feliz
en medio de arboledas verdes


Yo soy un viajero del tiempo
donde las palabras vuelan en el viento
y dentro de mi ser


Soy una escultura, dibujo,
forma femenina, la flor
Scarlet Rose


Soy el color, sabor y olor
frutas recién cosechadas
cálido y suave


Yo alas de plumas
un ángel de la guarda
La luz como el amor


Yo soy un bailarín, lírica
Yo soy la rima entre el sol y la luna
La noche con tachuelas en la canción


Yo soy la imaginación dulce,
pensar en el flujo,
aurora boreal,
encanto, la magia
Yo soy la poesía!


terça-feira, 8 de maio de 2012

Escolha

Escolha

Reconheço a lua que vagueia na noite
Trazendo raios prateados de madeixas
descabeladas pelos ventos do sul.
Reconheço as estrelas em ápice, lux
advindo de um céu azulinho onde
gaivotas fazem o voo de anjos em festa.
Reconheço as águas do mar onde caracóis
e sereias escondem-se na profundidade
oceânica, libertando sais e odores exóticos.
Reconheço a terra vermelha, o barro, a
pintura no rosto do índio brasileiro.
Reconheço minha pátria, minha mãe,
minha casa e
o homem que escolhi para ser meu!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Além do existir






Além do existir

Olhou para as nuvens, absorveu beleza
Comparou seus cabelos brancos
Provou do sal da água, natureza
Calçou os velhos tamancos

Caminhou em leveza pelas ruas
Relembrando a mocidade
Pensamentos, sol, rosa, lua...
Tudo permanecia igual na cidade

As aves inda cantavam ritmadas
Os sinos dobravam na catedral
No olhar havia brilho, encantada
Tudo permanecia igual

Lembrou-se de Cora Coralina
Foi caminhando e semeando
Esperanças vivas, dobrou a esquina
Encontrou a paz e cantando

Passou pela ponte iluminada
Lá estava ele a esperar
Sentiu-se jovem e em disparada
Com o amor foi se encontrar!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Maria Flô

Maria Flô

Vancê podia me dá mais carinhu
sô uma mué sorteira, tão sózinha
Tõ pedindo sua mão, óia preu
Tenho uma bela fazendinha

O dote é piquenu, mai é ricu
As terra dão fruto em novi meses
Sem vancê num vivu
Juro que vancê vai tê muitas reses

Tô de jueio pra pedir amô
Santu Antonho já tá ao revéis
Cheira eu, sô Maria Flô
Tenho alguns contus de réis

Moçu vancê é tão bonitu
Sei dizê dereito o que sintu
Tô arrepiada que nem pintu
despenado e óia não mintu

Queria um maridu bão
que nem vancê, vaqueiro
forte que sabi pegá o facão
e sê assim rijo boiadeiro

Já me decrarei e tô vermeia
Si num falassi tudinho
Ia ficá esperandu e véia
ficava sorteira nesse mundinho!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Medo


  Medo
Por vezes penso que não morrerei
Contudo a lei diz que é verdade
Não posso fazer a volta contrária
Girar a terra em rotação errada

Tão pouco posso parar o tempo
Deter as horas, o relógio
Nem ter um colóquio com o medo

Medo de morrer amanhã
Medo de não mais viver
A vida me dá tanto prazer

Medo de estar tão perto e não ver
A profundidade de teus olhos escuros
Seriam caminhos tão obscuros

Medo de não mais te beijar
tocar o teu rosto,
sentir o teu gosto

O que sei é que passaremos,
hoje, amahã, depois....Até....

Enquanto há vida,
por favor vem me amar!

Divina


Divina

Esplendores em raios dourados
Madeixas da tarde ao vento
Marfim cravejado no céu azulado
Uma boca que causa acrescimento

Corpo aceso, chamas de prazer
Torneadas zonas intocadas
Floresta a devastar, conhecer
Divina, rosa primaveril antecipada

Meu corpo treme ante tua beleza
O coração já não cabe em meu peito
Tu és a feminilidade, uma deusa
Quisera ter-te em meu leito

Afeito aos teus caprichos de mulher
ès menina ao suscitar os desejos
és senhora para meus beijos
Faça de mim aquilo que quiser

Esperar-te é o meu destino
Não tê-la em meus braços é desatino
Não sejas belicosa, afasta os espinhos
Vem Divina, faça-me um carinho!


Poema de amor suburbano



Poema de amor suburbano

Tenhos os cabelos desfeitos,
a roupa amassada,
a maquiagem vencida
Esvaecida

Meu ser? Esse está perfeito!
Trago a alma lavada
Nos olhos uma labareda
estou meio lírica

I am a satisfied woman

estou meio bebada
de prazer e emoção
O amor virou paixão

Man of my dreams

Rapaz teu olhar é suspeito
despe-me na fixação
provoca-me alucinação
então

Mais um gole de vinho
e...

let's make love!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Do Jornalista Claudio Amaral para Irigino Camargo

Mestre Irigino Camargo

A história desta semana é novamente uma colaboração de Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.br)


Tive mais de um mestre nestes
44 anos de Jornalismo. Mas tem
um que se destaca mais do que
os outros todos: Irigino Camargo.
Por mais de 30 anos ele foi dono,
diretor de Redação e diretor responsável
no Jornal do Comércio
de Marília (SP).
Foi lá, no JC, que eu comecei.
Primeiro como correspondente
em Adamantina, minha cidade
natal. Depois como repórter e secretário
de Redação em Marília. E
finalmente como correspondente
em São Paulo.
Conheci Irigino Camargo pessoalmente
em 1968, numa viagem
que fiz a Marília em companhia de
meus colegas que jogavam tênis
de mesa pela equipe de Adamantina.
Eu era do time B, mas tinha
o maior orgulho disso. Na época
eu já era correspondente em Adamantina
e fui visitar o homem que
me dera a primeira oportunidade
no Jornalismo Profissional, a partir
de 1º/5/1968.
Foi uma visita inesquecível. Até
porque ele disse, diplomaticamente,
que meus títulos eram bons,
mas poderiam melhorar ainda
mais. E me deu um livro dedicado
inteirinho à feitura de títulos para
jornal. Devorei o livro e me tornei
fã de títulos, sem jamais ter deixado
de cuidar dos textos, minha
grande paixão.
No final de 1968, numa nova
visita ao JC, em Marília, falei com
um amigo, por telefone, e disse
a ele que estava aguardando um
convite para me transferir para a
sede do jornal. Irigino escutou e
me convidou, assim que encerrei
a ligação.
Cheguei a Marília no dia 5 de
janeiro de 1969, um domingo. E
na 2ª.feira, logo cedo, estava no
jornal. Saí a semana inteira com
o repórter Francisco Giaxa para
conhecer locais e pessoas. Em
seguida, o mestre me instalou
numa pequena mesinha que tinha
uma máquina de escrever em
cima e ali eu meti as caras nos
textos e títulos.
Nos primeiros dias, ainda me
adaptando à cidade grande – ou
pelo menos bem maior do que
Adamantina – escrevi algo assim:
A Prefeitura e a Câmara funcionam
no Passo Municipal...”.
Irigino me corrigiu no ato: “Neste
caso, é paço com ç. Com ss é
passo de andar, caminhar”. Mal
sabia ele (ou sabia?) que na minha
cidade não tinha aquele tal de
Paço Municipal.
Seis meses depois Irigino me
chamou à porta do jornal e me
apresentou a Stipp Júnior. Ele
era da equipe de repórteres do
Estadão, tinha base em Taubaté
e constantemente viajava pelo
Estado de São Paulo e pelo Brasil.
Até para o exterior tinha ido.
Stipp estava em Marília para
uma série de reportagens e também
para encontrar um correspondente
fixo para o Estadão. Ao nos
apresentar, Irigino disse a Stipp:
Está aqui o correspondente que
você procura”. E não deu chance
para recusa.
Atravessamos a rua 9 de Julho
e fomos tomar minha bebida
preferida na época: Fanta Laranja.
Conversamos por horas e ficamos
combinados que Stipp falaria a
meu respeito com Raul Martins
Bastos, chefe dos correspondentes
do Estadão, que tinha a última
palavra para minha contratação.
A resposta veio em menos de
uma semana e eu comecei uma
nova e sonhada fase da minha

carreira como jornalista – tal como
havia previsto ao sair do Cine
Santo Antônio, após a solenidade
de formatura dos ginasianos do
Instituto Educacional Hellen Keller,
de Adamantina, em fins de 1967.
Isso, entretanto, não foi tudo que
Irigino Camargo fez por mim. Antes
de ser contratado pelo Estadão, ou
seja, no meu terceiro mês em Marília,
ele me chamou e avisou que
iria me registrar como “repórter
estagiário” do JC, porque eu estava
a merecer. Dei pulos de alegria.
Esse registro foi fundamental para
minha efetivação como “repórter”
quando entrou em vigor a lei que
em 1969 reconheceu a profissão
de jornalista.
Irigino Camargo foi importante
para mim também porque em
fins de 1970, pouco antes que eu
completasse dois anos de atuação
como jornalista, disse a ele, com a
voz trêmula e as pernas bambas,
que havia recebido um convite de
Raul Martins Bastos para me transferir
para a sucursal de Campinas
do Estadão. E para minha surpresa,
o mestre me disse: “Se você não
for eu te dou uma surra no meio da
rua”. Nos abraçamos pela primeira
vez e liguei imediatamente para o
Raul para anunciar que aceitava
a transferência. De Campinas fui
para São Paulo e da capital paulista,
para o Brasil e o mundo.
Nos cinco anos de Estadão conheci
gente grande como Eduardo
Martins, Ludemberg Góis, Clóvis
Rossi, Ricardo Kotscho, Oliveiros
S. Ferreira, A. P. Quartim
de Moraes, Luiz Carlos Ramos
(que me ensinou que “escrever é
como costurar...”), Ney Craveiro
(com quem aprendi a escrever
a respeito de tênis, boxe e basquete),
Luiz Roberto de Souza
Queiroz, Reginaldo Leme, João
Prado de Almeida Pacheco, Tuca
Pereira de Queirós, Ariovaldo
Bonas (Lins), Evandro Carlos
de Andrade (Brasília), Frederico
Branco, Ethevaldo Siqueira,
Darci Higobassi, Raul Quadros
(Rio), Mário Erbolato (Campinas),
Luiz Salgado Ribeiro, Sircarlos
Parra Cruz, Daniel Pereira, Silvio
Sérgio Sanvito, José Rodrigues
(Ourinhos e depois Santos), Augusto
Nunes, Osvaldo Martins,
Carlos Conde, Robert Appy,
Gelulfo Gonçalves, Itaborahy
Martins, Carlos Monforte, Carlos
Alberto Manente, Roberto Dantas,
Saul Galvão, Carlos Garcia
(Recife), Reginaldo Manente,
Miguel Urbano Rodrigues, Frederico
Heller, Alberto Tamer,
Décio Miranda (Porto Ferreira),
Sérgio Coelho (Sorocaba), Carlinhos
Whinter (Santos), César
Savi (Bauru), Antônio Higa (São
José do Rio Preto), Waldo Claro,
Everton Capri Freire, Dinaura
Landini, Adélia Borges, entre
tantos outros.
Irigino Camargo faleceu em
junho de 2004. Foi pai do também
jornalista Ariadne Penteado Camargo,
que trabalhou por décadas
no Estadão e no Jornal da Tarde e
morreu em 17/12/2010.


Jornalista Claudio Amaral