quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Punhal




Punhal


Teu olhar crava como punhal
Dói minhas entranhas,
dói meu peito,
dói meu corpo.
Dói o medo...


Visto uma roupa qualquer
sem esquecer do véu negro.
Viúva de um tempo feliz
Dói o medo...



Aproxima-se infâme solidão
Teu olhar crava como punhal
É um adeus!
Dói o medo...





Reminiscências



Reminiscências


Apaguei o teorema de Pitágoras,
os catetos e a hipotenusa
Triângulo perigoso.

Descaminhos nas sombras
Tales explicaria melhor,
já que a pirâmide de problemas
esgotou-se.

Deixei de ser poeta e já nem me
lembro quando...


Cansei de abrir as pernas para
um público ansioso por saciar
os desejos enrustidos.
Masturbação mental onde os genitais
se consolam com as letras.

{voltarei qualquer dia para tentá-los...}

Isso me fez rir muitas vezes!