sexta-feira, 28 de julho de 2017

PROJEÇÕES

PROJEÇÕES

Das horas em que pensou no viver
Desfolhou muitas margaridas ao vento
Injustificados momentos a mirar o éter
(A tal hipotética propagação eletromagnética)
E na fonética do tempo veio o discernimento

Despiu-se da vaidade num átimo de lucidez
Alçou um voo a outras dimensões astrais
Tanta cor inusitada, tanto a dizer, mas a mudez...
Como falar ante tantas provas cabais

Pensou em fixar-se por lá eternamente
Voltar para a bolha seria degradante
Terráqueos não são benevolentes

Raros pensam no próximo amorosamente
Poucos sabem que o amor é radiante
E a maioria habita uma ilusão frustrante...

Tânia Mara Camargo
28-07-2017





quinta-feira, 27 de julho de 2017

Manipulando a massa

Manipulando a massa


No limiar tênue da terra oca
Brotam espinhos da manipulação
O gado pasta néscio, tudo é taboca
Há um matrix que desvia a atenção

As chaves da razão divergem
Nova era de enganos e insensatez
Transição planetária, a muitos urgem
Não para nós, tudo é uma grande estupidez

Há um despertar iminente
Sem crenças, medos, alforria
Podemos nos defender dos oponentes

A luz que somos é preeminente
A alegria deve ser a meta, basta a bisbórria
A mudança já se faz presente, é iminente!

Tânia Mara Camargo
27-07-2017


quarta-feira, 26 de julho de 2017

Realidade Nua

REALIDADE NUA

Esquece o relógio da ignorância
Desperta enquanto é tempo
Para viver há que se ter relevância
Saber-se terráqueo livre da ganância

Sem alternância para o fato, lamento
O planeta é feito de muita arrogância
E em exéquias insistem no argumento
De que viver é uma luta, pura jactância

Para ser poeta nesta página holográfica
Não é necessário ser oniciente
Basta apenas inspiração, manter-se a tática

De que o perfume da razão apaga os versos
Criados na singeleza de um coração amoroso
Ante a realidade nua de um grande universo!

Tânia Mara Camargo
26-07-2017


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Batalha

Caros Leitores,

Estou numa grande batalha para não perder a visão.
Não serei vencida.

Vou até o fim e vou escrever mais e mais.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Poemas feito às cegas

Poemas feito às cegas

Num ritual de acasalamento
Minha íris tenta unir-se ao universo
Tantos amplexos e reversos soltos na
Linha imaginária do equador.
E estou cega, de orgulho, vaidade,
Ganância e afins.
Não aprendi nada sobre escuridão,
Pensei sempre na luz celestial.
Apesar das perseguições constantes
Desta nefasta senhora chamada ilusão,
Vivi com devaneios poéticos de um mundo
Perfeito, regado por raios solares e uma lua
Amante. Deveras confesso meu engano.
Neste calabouço, uma bolha holográfica,
Sou artista, represento meu papel de ser
Humano com destreza. Ora, tenho todos os
Defeitos, virtudes, e o pior: acredito no amanhã

Reluzente.
Tânia Mara Camargo