sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

BATALHA





Ah ! se a bandeira branca figurasse
Contrariando os ditames da guerra
Que manipula a ira e face a face
Com o inimigo,  abraço.  Paz na terra!

As estrelas que adornam o céu
São as mesmas, brilham imutáveis
No peito do soldado, sonhos ao léu
Medalhas objetos indesejáveis

Destarte meu coração vive em chamas
Seu rosto de menino  tem cicatrizes
Marcas profundas... Mas me amas?

O sentimento ficou entre os infelizes
 Ou perdeu-os entre as tralhas e camas
Onde deitaste com  tristes meretrizes?


BATALHA





Ah ! se a bandeira branca figurasse
Contrariando os ditames da guerra
Que manipula a ira e face a face
Com o inimigo,  abraço.  Paz na terra!

As estrelas que adornam o céu
São as mesmas, brilham imutáveis
No peito do soldado, sonhos ao léu
Medalhas objetos indesejáveis

Destarte meu coração vive em chamas
Seu rosto de menino  tem cicatrizes
Marcas profundas... Mas me amas?

O sentimento ficou entre os infelizes
 Ou perdeu-os entre as tralhas e camas
Onde deitaste com  tristes meretrizes?


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Subtileza



SUBTILEZA

Não quero minimizar a euforia
Dos ventos que fazem as águas
Debaterem-se, esparramando-as
Ao leito. Nem mesmo abortar as
Idéias que passam arrepiando os
Meus cabelos, floradas e folhas
Ao relento num tempo em que
Posso tocar-te sutilmente sem
Deixar de ter espinhos de rosa
Que é antes de tudo amorosa e
Na prosa faz a claridade do céu
Morrer nos olhos seus.

Não quero apossar-me dos astros.
Ter um fulgor que não é humano,
Desejo apenas ter um brilho nato,
De quem se apaixona á noite e
Que a luz do dia transfigura-se em
Calor de um corpo feminino, verve.
Quero somente ser estrela a morar
Nas brancas nuvens e então satisfazer-me
do azul que advém naturalmente do
seu olhar.

Ah mar! Plenitude encontro ao
Matizar suas águas em imensidão.
Braços abertos e boca ansiosa,
Entre espumas e odores exóticos,
Ondas  que provocam o albatroz,
Faz o rio desembestar no percurso
Que o leva  a encontrar o sal que
Dá a vida aos nossos lençóis!


Subtileza



SUBTILEZA

Não quero minimizar a euforia
Dos ventos que fazem as águas
Debaterem-se, esparramando-as
Ao leito. Nem mesmo abortar as
Idéias que passam arrepiando os
Meus cabelos, floradas e folhas
Ao relento num tempo em que
Posso tocar-te sutilmente sem
Deixar de ter espinhos de rosa
Que é antes de tudo amorosa e
Na prosa faz a claridade do céu
Morrer nos olhos seus.

Não quero apossar-me dos astros.
Ter um fulgor que não é humano,
Desejo apenas ter um brilho nato,
De quem se apaixona á noite e
Que a luz do dia transfigura-se em
Calor de um corpo feminino, verve.
Quero somente ser estrela a morar
Nas brancas nuvens e então satisfazer-me
do azul que advém naturalmente do
seu olhar.

Ah mar! Plenitude encontro ao
Matizar suas águas em imensidão.
Braços abertos e boca ansiosa,
Entre espumas e odores exóticos,
Ondas  que provocam o albatroz,
Faz o rio desembestar no percurso
Que o leva  a encontrar o sal que
Dá a vida aos nossos lençóis!


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A vero domino


A vero domino

Ab aeterno, desde que o mundo
É mundo
A digito cognoscitur Leo


Absconditum mentis
Eu penso, tu pensas....
Cogitationis poenam nemo patitur

Errare humanum est
Persistir no erro é burrice

Dare et remittere paria sunt
Data vênia
Você não tem perdão

Ergo
Sai da minha aba!

A vero domino


A vero domino

Ab aeterno, desde que o mundo
É mundo
A digito cognoscitur Leo


Absconditum mentis
Eu penso, tu pensas....
Cogitationis poenam nemo patitur

Errare humanum est
Persistir no erro é burrice

Dare et remittere paria sunt
Data vênia
Você não tem perdão

Ergo
Sai da minha aba!

Primeira estação (Primeiro amor)





Primeira estação
(Primeiro amor)


Não quero crer em ausências
Quero juventude sem paciência
Colada em ti como chicletes
Jeans rasgado, tênis desbotado
Black Sabbath e seus verbetes
Lua em greve por um sol apagado
Quero o mundo do avesso
O apreço de um poema rabiscado
Na linha do trem expresso
Que me leva a teus braços
Eternizando os laços
Dos versos que premeditei
Olhando para teus olhos e não sei
Qual a cor do cavalo de Napoleão
O hoje reservou-me uma razão
Amanhã pode ser contestação
Posso dizer não por capricho
Mulher às vezes é um bicho
Carrapicho que gruda
Desnuda-se
E te diz até breve...
Mas antes dá um beijo para que a leve
Em sabor de fruta proibida
Em cheiro de rosa e na malícia
Não vive sem ti, jura nas primícias
Chora lágrimas de alegria e na fantasia
Desperta e amadurece para outro dia
Ai de ti que não vem
Já partiu o trem...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Raça indefinida




Debato-me com pedigrees
Ser de raça indefinida é um
Tanto desolador.
Dizem-me: vira-lata
Esquecem que tenho
Sentimentos.
Amo minhas pulgas, vejo-as
Equilibrando-se, são artistas.
Praticam a sobrevivência
Nesse mundo cão.

Raça indefinida




Debato-me com pedigrees
Ser de raça indefinida é um
Tanto desolador.
Dizem-me: vira-lata
Esquecem que tenho
Sentimentos.
Amo minhas pulgas, vejo-as
Equilibrando-se, são artistas.
Praticam a sobrevivência
Nesse mundo cão.

Bala perdida



Roda a roda de uma saia
Desfolha as rosas  estampadas
Pétalas
A
O

C
H
Ã
O

Roda a roda da sorte
O número é sete
Chances...
Uma ilusão

Roda a roda da vida
Bala perdida
C
O
R
P
O

Ao chão!

Bala perdida



Roda a roda de uma saia
Desfolha as rosas  estampadas
Pétalas
A
O

C
H
Ã
O

Roda a roda da sorte
O número é sete
Chances...
Uma ilusão

Roda a roda da vida
Bala perdida
C
O
R
P
O

Ao chão!

Parado na esquina, esperando a casa passar


Parado na esquina, esperando a casa passar

Os bêbados
Babados
Caem
Efeito dominó
Bebericando
Caem
Os babados
Ninguém tem  dó
Uma mijada
Cerveja
E um dedo
Apontando...Ó!

Moral:
Beba  mais
Num trago só
Abrace um poste
Espera sua casa
Passar...
Só  a patroa para
Ter dó...
___________________________
Ps.:
Eu não bebo mas de vez em quando
Sinto-me alcoolizada com o bafo de
alguns...






Parado na esquina, esperando a casa passar


Parado na esquina, esperando a casa passar

Os bêbados
Babados
Caem
Efeito dominó
Bebericando
Caem
Os babados
Ninguém tem  dó
Uma mijada
Cerveja
E um dedo
Apontando...Ó!

Moral:
Beba  mais
Num trago só
Abrace um poste
Espera sua casa
Passar...
Só  a patroa para
Ter dó...
___________________________
Ps.:
Eu não bebo mas de vez em quando
Sinto-me alcoolizada com o bafo de
alguns...






sábado, 28 de novembro de 2009

Minha história





Minha história

Dentro do meu peito ainda mora
Uma rosa que me mantém jovem
Vou rimando a vida com lúmem
A inspiração é minha amiga agora
A luz da aurora fez-me senhora
Há reversos, espinhos aguçados
Faço versos de amor alterados
Lágrimas que o orvalho provoca
Saudades são muitas, mas tua boca...
Não esqueço nem do beijo roubado

Penso no sol que está por nascer
Cada dia que passa é uma glória
Escrevo os dias, minha história
A bondade divina  deixa-me viver
Os piores momentos são pra aprender
Tenho no coração o ritmo esperança
Cada segundo vivido é uma aliança
Com a consciência real e espiritual
Eu passarei, mas minh’alma é imortal
O mundo é um jardim, sou eterna criança!

Minha história





Minha história

Dentro do meu peito ainda mora
Uma rosa que me mantém jovem
Vou rimando a vida com lúmem
A inspiração é minha amiga agora
A luz da aurora fez-me senhora
Há reversos, espinhos aguçados
Faço versos de amor alterados
Lágrimas que o orvalho provoca
Saudades são muitas, mas tua boca...
Não esqueço nem do beijo roubado

Penso no sol que está por nascer
Cada dia que passa é uma glória
Escrevo os dias, minha história
A bondade divina  deixa-me viver
Os piores momentos são pra aprender
Tenho no coração o ritmo esperança
Cada segundo vivido é uma aliança
Com a consciência real e espiritual
Eu passarei, mas minh’alma é imortal
O mundo é um jardim, sou eterna criança!

MANIFESTO DE SÃO PAULO - POETAS DEL MUNDO



1º ENCONTRO DE POETAS DEL MUNDO ESTADO DE SÃO PAULO

MANIFESTO DE SÃO PAULO

Em nome de Deus
Reunidos no Planalto de Piratininga
De Nóbrega e Anchieta,
Hoje, Capital Paulista.
Poetas Del Mundo
Pela poesia idealista
Tecem seu manifesto
Que traz no contexto
A paz como conquista.
MANIFESTAMOS: nós, Poetas Del Mundo
Guerreiros da paz por opção
Através da arte da poesia,
O dever de lutar para união
Dos povos, e do direito
De sonhar e viver com dignidade
Aqui, ou em qualquer nação.
MANIFESTAMOS o dever da inclusão
Dos seres humanos em geral
Sem nenhuma exceção
Num processo uno e global.
MANIFESTAMOS o dever de batalhar
Com a energia da alma poeta
Pela Paz e igualdade,
Pela justiça da fraternidade,
Como o manifesto MÃE atesta
MANIFESTAMOS pelo direcionamento
Das causas humanitárias,
Das pesquisas científicas
Partidárias da defesa da vida
E da ordem planetária.
MANIFESTAMOS a favor
Do preparo dos homens de governo
Para que a sabedoria e o amor
Embasem o mundo moderno
MANIFESTAMOS contra
O desrespeito ao planeta,
O infringir das leis naturais,
O derrubar das florestas,
As matanças de animais.
MANIFESTAMOS contra
As armas nucleares
Desviando tesouros sem sentido
Tirando do  homem e seus pares
O progresso que lhe é devido.
MANIFESTAMOS contra
O dinheiro parado sem razão
Fugindo ao seu objetivo
De gerar evolução
Tornando-se nocivo.
MANIFESTAMOS a favor
Do respeito ao consumidor
A cada dia mais enganado,
De que o lucro promissor
Divida-se justamente a cada lado.
MANIFESTAMOS a favor da extinção
Dos conceitos de rejeição humana,
Da liberdade de expressão
Que a filiação divina conclama.
MANIFESTAMOS contra
Os exemplos de imoralidade e violência
Dos canais de comunicação em geral,
Influenciando maleficamente jovens e crianças,
Idealizando felicidade de forma irreal.
MANIFESTAMOS a favor
Do combate às ditaduras culturais,
Do desenvolvimento  do homem
Do respeito aos animais.
MANIFESTAMOS  favor
Do direito da mulher
De qualquer nação ou raça,
Da certeza de alimentação e moradia
A cada criança que nasça.
MANIFESTAMOS a  favor
Do amparo  à criança sem lar
Exposta a sóis e serenos
Se cuidada há de tornar,
Por certo um bandido a menos.
MANIFESTAMOS pela supressão da Guerra
Em nós, em qualquer estado,
No todo, de toda Terra,
Em cada ser alienado.
MANIFESTAMOS a favor da palavra
Com respeito a castas e religiões
Que a lira poética  lavra
Quando liberta, das humanas paixões.
MANIFESTAMOS a favor
Do desenvolver dos talentos
Do verbo pela Paz, sem covardia.
Do direito à educação em segmento,
Garantida pela cidadania.
MANIFESTAMOS a favor
Da ação pacífica, com continuidade
Em plena conscientização
Da ordem, da harmonia, equilíbrio e finalidade.
MANIFESTAMOS pelo dever
De escrever eternamente
Utilizando as armas do saber,
Para construir e reconstruir constantemente.
MANIFESTAMOS a convicção
Que exemplos são as maiores expressões
Que observados, serão a lição
Deixada às novas gerações.
MANIFESTAMOS  contra
Indiferença, discriminação social,
O sistema repressor que é afronta
Ao desenvolvimento cultural.
MANIFESTAMOS contra
O desmoronar da educação.
O imperialismo material sem sentido,
A saúde doente, sem solução
A velhice ao desamparo desmedido.
MANIFESTAMOS a favor
Da busca por solução
Do binômio,  miséria-violência
Sem  atenção real à sua consequência
E o descaso com a população.
Do final do horror e da delinqüência.
MANIFESTAMOS contra
A droga ganhando expressão.
Jovens e famílias destruídas
A moral decadente, em perdição
As noções de valores, invertidas.

MANIFESTAMOS contra
A palavra inconsequente
Mentirosa que ouvimos todo dia.
A verdade burlada abertamente.
A imprensa controlada, à revelia.
MANIFESTAMOS contra
O consumismo exagerado e destrutivo
A propaganda enganosa
Endividando o povo engulido
Pela máfia material tão poderosa.
MANIFESTAMOS  a favor
Do respeito à nossa Pátria Amada
Honrando-a em atos nobres, com sucesso
Construindo a cada passo da jornada,
Um país de ordem e progresso.
MANIFESTAMOS o estar atento
À ideologia dos Poetas Del mundo
A ela dar segmento
Semeando um futuro mais fecundo
MANIFESTAMOS: ser condutores
E formadores de consciência.
Tendo  a paz como exigência
Fundamental
O dar sem cobrar, por amor e pelo amor,
Na irmandade universal.
MANIFESTAMOS, nossa igualdade
Na ordem Poetas Del Mundo,
Famosos ou anônimos, ser unidade
Ante a tremulante bandeira
Da União, sem fronteira.
MANIFESTAMOS ser mais que movimento renovador
MANIFESTAMOS o dever de ser poesia
Na poesia do ser e ser amor.
Poetas da Nova Era, marcando história.
Arte da poesia, em beneficio da humanidade.
Poema, plasmando felicidade
Resgatando os valores seculares,
Embasando uma nova escola poética,
Na ética da poesia, em seus altares.
SER poesia na ação cantada, falada e escrita
Ditando em atos, a Nova história da Poesia Humanista.
MANIFESTAMOS
Poetas Del Mundo
Benfeitores da Humanidade!
Num elo forte e profundo.
Assim nos MANIFESTAMOS
Nós Poetas Del Mundo da Capital e do Estado de São Paulo
E PROCLAMAMOS:
HAJA AMOR...   HAJA LUZ
HAJA PAZ ... SOBRE A TERRA
Marisa Cajado
Cônsul do Estado de São Paulo

Elaborado por MARISA CAJADO
Cônsul do Estado de São Paulo de Poetas del Mundo