Apenas mais um poema
Disse não à masturbação poética
Desvirginou a noite com cantilenas
Afagou estrelas, bebeu das nuvens
embriagou-se ante a dama fria
Desnorteado e excitado
escreveu sobre folhas outonais
rimas avessas, palavras trôpegas
Morreu de poesia
na sexta-feira santa!
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
DE PERMEIO
DE PERMEIO
Destarte o vento bradava
doces palavras sobre o céu
Gemiam as nuvens alvas:
_Alba trouxe-lhe o anel!
Um arco-iris de improviso
Matizou as flores do vestido
rosas em nuances, sorriso
Alma leve, corpo desinibido
Enlace de flor, lua e estrela
contemplação e formosura
Ela nua via-se mais bela
Na partitura traços de ternura
enquanto o cio da gazela
entreameava os sinos da capela!
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O REGRESSO
O REGRESSO
A face da tarde, maga infelicdade
supos-se em arrebol a lágrima
que se esquivou ante a maldade
Vigiavam os olhos de Fátima
A noite contudo, viria em atavia
uma sombra projeta-se ao longe
na estrada vinha minh'alegria
Ex combatente, de amor ausente
Sofrido rapaz, imagem lúcida
na bagagem dores inda latentes
No peito apenas uma ferida
passos cansados, aleijantes
A chamar-me: _Minha querida!
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Amante da noite
Amante da noite
Lua amiga, minha confidente
brilha nos olhos meus
tão imprudentes
Cobicei um cavalheiro
audaz
com o peito cravejado
de medalhas
Oh Lua valha-me!
Deixei cair um lenço
perfumado de alfazema,,,
Tão gentil se fez o homem,
recolheu-o e aos meus
pés ficou ajoelhado
Traiu-me as faces
ruborizadas.
Encantada por olhos
tão negros,
passei a namorar a
noite.
Em meus sonhos de
donzela, agora
me dispo da inocência
concretizo meu papel
de mulher apaixonada.
Oh lua! Permita-me
um aparte,,,
Vire de costas por uns
instantes,
não quero que almeje
o corpo
de meu belo amante!
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Morte natural
À sombra dos desencantos
Jaz um único pensamento
Morte natural
Tanto faz a lágrima
Tanto faz a dor
Impossibilidades ...
Pode a folha caída
Voltar ao ramo?
Pode a chuva
Recolher-se em detrimento
De alguém?
Banalidades...
A futilidade, o desdém
Chegou-me em carta expressa
Rasguei-a ao vento
Ouvi então um lamento
Morte natural!
sábado, 1 de janeiro de 2011
Bicho grilo - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas
Bicho grilo - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas
Bicho grilo
Matei o nosso passado a pauladas
Cansei-me de esperar a sorte
Ganhar na loteria... Um passaporte
Fabricar paixões fingir-me amada
Qual nada, tudo isto é furada
Bebericar pode até fazer falta
Mas o teu amor está fora de pauta
Mulher robô é coisa tão antiga
Já não caio nesta tua tola cantiga
Tu não passas de um internauta!
Vou mudar todo o meu visual
Espantar os grilos da cabeça
Um back-up e lá vai... Desapareça!
Quero um alguém mais habitual
Enche o saco mania de caso virtual
Cansei de receber gifs de beijos
Credo! Não saciam meus desejos
Prefiro até amizade colorida
Um pega de vez em quando na vida
É legal, deixa-me realizada... Tchau!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=168627#ixzz1BacdBKL0
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Bicho grilo
Matei o nosso passado a pauladas
Cansei-me de esperar a sorte
Ganhar na loteria... Um passaporte
Fabricar paixões fingir-me amada
Qual nada, tudo isto é furada
Bebericar pode até fazer falta
Mas o teu amor está fora de pauta
Mulher robô é coisa tão antiga
Já não caio nesta tua tola cantiga
Tu não passas de um internauta!
Vou mudar todo o meu visual
Espantar os grilos da cabeça
Um back-up e lá vai... Desapareça!
Quero um alguém mais habitual
Enche o saco mania de caso virtual
Cansei de receber gifs de beijos
Credo! Não saciam meus desejos
Prefiro até amizade colorida
Um pega de vez em quando na vida
É legal, deixa-me realizada... Tchau!
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