Homenagem dos seus primos: Tânia Mara e Régis Camargo
Ariadene Penteado Camargo.
Jornalista com 40 anos de atuação no Grupo Estado, Ariadene Penteado Camargo morreu na sexta-feira, em São Paulo, aos 66 anos. Ari, como era conhecido por colegas do Jornal da Tarde e de O Estado de S. Paulo, sofreu um infarto em sua casa.
Ari, que nasceu em Marília (SP), foi redator da editoria internacional do Estadão e do Jornal da Tarde e editor da primeira página do Jornal da Tarde. Seus amigos de ofício costumavam descrevê-lo como um profissional dedicado, exigente e de humor peculiar.
Como redator sempre primou pelo bom uso da língua portuguesa, sendo responsável pelo “pente fino” de muitas edições do Jornal da Tarde. Além disso, na redação, ele era o jornalista mais consultado por repórteres sobre dúvidas gramaticais.
Mesmo sendo corintiano fanático, não poupava seu time do coração de observações ácidas e pessimistas. O jornalista deixa mulher e três filhos.
----------------------
http://blogs.estadao.com.br/jt-cidade ... ARIADENE+PENTEADO+CAMARGO
------------------------
Tania, bom dia.
Você soube da morte do seu primo Ariadine Penteado Camargo?
Saudações,
Cláudio Amaral
http://twitter.com/amaralclaudio
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=166948#ixzz19K1tebx3
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
POEMA DE BOLSO
Notas amassadas, de real não tem nada.
Camarada, não te conto sobre a tais moedas
Cara e coroa em um grande amasso num
Maço de cigarros de segunda e a identidade
Lavada várias vezes em aguardente.
Um lenço jaz branco, virgem...
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=166918#ixzz19K1HBe6L
Camarada, não te conto sobre a tais moedas
Cara e coroa em um grande amasso num
Maço de cigarros de segunda e a identidade
Lavada várias vezes em aguardente.
Um lenço jaz branco, virgem...
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=166918#ixzz19K1HBe6L
ELE, ELA E A TRAMELA
Ele, ela e a tramela.
Andava a moçoila com desdém,
Esbarrei-me nela assim por acaso
Apressado mas a notei, até caso...
Qual nada, o descaso foi além.
Seguiu rua abaixo feito um vintém
Brilhava e aquelas pernas roliças...
A carne parecia macia e maciça
As ancas puro filé de primeira
Será que a danada é solteira?
Santo Deus! Perdoai minha cobiça!
Cruz credo! Ainda faz sinal de cruz
Desnudou-me com os olhos acesos
Bem notei que algo estava teso
Mantive o queixo ereto e o status
Equilibrei o nariz, ai Jesus!
Difícil manter a pose de donzela
Queria mesmo era uma apalpadela
Daquelas de desnortear as coxas
Que me deixam de unhas roxas
Pena que minha porta tem tramela!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=164328#ixzz19K0zAqSg
Andava a moçoila com desdém,
Esbarrei-me nela assim por acaso
Apressado mas a notei, até caso...
Qual nada, o descaso foi além.
Seguiu rua abaixo feito um vintém
Brilhava e aquelas pernas roliças...
A carne parecia macia e maciça
As ancas puro filé de primeira
Será que a danada é solteira?
Santo Deus! Perdoai minha cobiça!
Cruz credo! Ainda faz sinal de cruz
Desnudou-me com os olhos acesos
Bem notei que algo estava teso
Mantive o queixo ereto e o status
Equilibrei o nariz, ai Jesus!
Difícil manter a pose de donzela
Queria mesmo era uma apalpadela
Daquelas de desnortear as coxas
Que me deixam de unhas roxas
Pena que minha porta tem tramela!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=164328#ixzz19K0zAqSg
DÉMODÉ
DÉMODÉ
Venho desfiando raios de sol
Que se deitam comigo pela manhã.
Imprevisto pode ser o dia, porem creio
Nas nuvens lilases do entardecer.
Espero pela gota de orvalho que cai
Sobre a vidraça para o teu nome escrever.
Sei que sou démodé, mas o amor causa-me.
Estas loucuras.
Venho tentando roubar o perfume das
Rosas de jardins alheios e escrevo bilhetes
Apaixonados que faria o carteiro estremecer.
Finjo-me bailarina tentando
Acertar um demi-plié , em seguida
Dar um sissone para enfim num cruzado
Prender você.
Concentro minhas energias,
Calmamente beijo tua boca
E louca eternizo meu corpo
De mulher consciente dentro
Do teu ser.
Sei que sou démodé!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=164153#ixzz19K0emUxd
Venho desfiando raios de sol
Que se deitam comigo pela manhã.
Imprevisto pode ser o dia, porem creio
Nas nuvens lilases do entardecer.
Espero pela gota de orvalho que cai
Sobre a vidraça para o teu nome escrever.
Sei que sou démodé, mas o amor causa-me.
Estas loucuras.
Venho tentando roubar o perfume das
Rosas de jardins alheios e escrevo bilhetes
Apaixonados que faria o carteiro estremecer.
Finjo-me bailarina tentando
Acertar um demi-plié , em seguida
Dar um sissone para enfim num cruzado
Prender você.
Concentro minhas energias,
Calmamente beijo tua boca
E louca eternizo meu corpo
De mulher consciente dentro
Do teu ser.
Sei que sou démodé!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=164153#ixzz19K0emUxd
XANGÔ PRA JULIO SARAIVA
Xangô para Julio Saraiva
Na quarta-feira peguei a gamela de madeira
Acendi uma vela branca e outra vermelha,
E a cobra coral piou, piou!
Sete chances para amar, sete para morrer.
Veio o trovão... A pedra rolou!
Preparei o pirão, juntei as Catarinas e
A maçã.
Kâo Kabecile!
Lucidez eu pedi, pois de amor me perdi
Vou morrer em tal tormento,
Amo sete dias e em sete palavras me
Declaro: poeta!
Kâo Kabecile
Liberta-me da armadilha, aqueles olhos
Vivem a me hipnotizar.
Iansã contigo a reinar e amar...
Ah! Meu Orixá, tu entendes a dor
Do querer e a queimar neste peito
Está a razão de este padecer.
Morrer de amor naqueles braços,
Seria a glória do meu viver!
Kâo Kabecile
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163952#ixzz19K0CC3D9
Na quarta-feira peguei a gamela de madeira
Acendi uma vela branca e outra vermelha,
E a cobra coral piou, piou!
Sete chances para amar, sete para morrer.
Veio o trovão... A pedra rolou!
Preparei o pirão, juntei as Catarinas e
A maçã.
Kâo Kabecile!
Lucidez eu pedi, pois de amor me perdi
Vou morrer em tal tormento,
Amo sete dias e em sete palavras me
Declaro: poeta!
Kâo Kabecile
Liberta-me da armadilha, aqueles olhos
Vivem a me hipnotizar.
Iansã contigo a reinar e amar...
Ah! Meu Orixá, tu entendes a dor
Do querer e a queimar neste peito
Está a razão de este padecer.
Morrer de amor naqueles braços,
Seria a glória do meu viver!
Kâo Kabecile
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163952#ixzz19K0CC3D9
PARA SOFIA
Para Sofia
Olha o mar tão calmo e veja a paisagem.
A pátria tão doce fixada em moldura.
Vento com perfume das amoras bravas.
Então poeta, sinta-se livre, cante
e vista-se somente de poesia.
A praia branca onde espumas se
Deleitam nas areias não há ondas
Que impeçam a tua voz.
No ritual diário da lua és uma deusa
Liberta dos teus ais.
Vem Sofia, ensina-me a amar!
Singela homenagem a Sophia de Melo Breyner Andresen
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163937#ixzz19JzjbAQi
Olha o mar tão calmo e veja a paisagem.
A pátria tão doce fixada em moldura.
Vento com perfume das amoras bravas.
Então poeta, sinta-se livre, cante
e vista-se somente de poesia.
A praia branca onde espumas se
Deleitam nas areias não há ondas
Que impeçam a tua voz.
No ritual diário da lua és uma deusa
Liberta dos teus ais.
Vem Sofia, ensina-me a amar!
Singela homenagem a Sophia de Melo Breyner Andresen
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163937#ixzz19JzjbAQi
MEMÓRIAS DE UMA DEUSA
MEMÓRIAS DE UMA DEUSA
Sentia-me afoita naquela manhã
Um calor percorria meus espartilhos
Uma comichão invadia os amarrilhos
Vestes difíceis de retirar e que afã...
Pensares obscenos valha-me Iansã!
Donzela, permaneço e estremeço...
Mas tudo há de ter um bom começo
Deixo as mesuras nas gavetas
Alço um voo a imitar borboleta.
Pouso silencioso no teu corpo possesso
De prazeres enfeito minha face
A beleza do rubor em meus lábios
Encanto de Oxum deusa dos rios
Provocando a lua e no entrelace
Meus olhos virginais em trespasse
Migram num horizonte infindável
Tua boca deslizando insaciável
Entre seios vertiam cachoeiras
Correndo pelo ventre, ligeiras
Virgindade palavra memorável!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163611#ixzz19JzD7LJa
Sentia-me afoita naquela manhã
Um calor percorria meus espartilhos
Uma comichão invadia os amarrilhos
Vestes difíceis de retirar e que afã...
Pensares obscenos valha-me Iansã!
Donzela, permaneço e estremeço...
Mas tudo há de ter um bom começo
Deixo as mesuras nas gavetas
Alço um voo a imitar borboleta.
Pouso silencioso no teu corpo possesso
De prazeres enfeito minha face
A beleza do rubor em meus lábios
Encanto de Oxum deusa dos rios
Provocando a lua e no entrelace
Meus olhos virginais em trespasse
Migram num horizonte infindável
Tua boca deslizando insaciável
Entre seios vertiam cachoeiras
Correndo pelo ventre, ligeiras
Virgindade palavra memorável!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163611#ixzz19JzD7LJa
São as águas de março fechando o verão (Elis Regina)
São as águas de março fechando o verão (Elis Regina)
Diga-me quantos foram os mortos?
Aponta-me com sua destra mão
Quem foi o arauto que ouviu e viu
Os corpos abatidos, as partículas
Humanas espalhadas pelo chão.
Humanas?...Quem são os mortos e
Feridos, bandidos ou inocentes?
Diga-me quantos debandaram
Pelas matas como animais ferozes,
Dispostos a matar e morrer?
E o poeta abandona o lirismo,
Já não escuta o canto da cotovia,
A realidade abrupta de nossos tempos
Infesta seus cabelos, como piolhos
Distribuindo as lêndeas, mais e mais
Virão até a desinfecção total.
E as lendas continuarão a serem fabricadas,
Em cada tanque que avançar novos heróis
Anônimos deixarão o sangue na calçada
Da fama.
Segue o rio e quiçá as águas de março venham para
Retirar pau e pedra do fim do caminho.
-------------------------------------------------
Somente penso nos inocentes...
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=162836#ixzz19JybhGAC
Diga-me quantos foram os mortos?
Aponta-me com sua destra mão
Quem foi o arauto que ouviu e viu
Os corpos abatidos, as partículas
Humanas espalhadas pelo chão.
Humanas?...Quem são os mortos e
Feridos, bandidos ou inocentes?
Diga-me quantos debandaram
Pelas matas como animais ferozes,
Dispostos a matar e morrer?
E o poeta abandona o lirismo,
Já não escuta o canto da cotovia,
A realidade abrupta de nossos tempos
Infesta seus cabelos, como piolhos
Distribuindo as lêndeas, mais e mais
Virão até a desinfecção total.
E as lendas continuarão a serem fabricadas,
Em cada tanque que avançar novos heróis
Anônimos deixarão o sangue na calçada
Da fama.
Segue o rio e quiçá as águas de março venham para
Retirar pau e pedra do fim do caminho.
-------------------------------------------------
Somente penso nos inocentes...
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=162836#ixzz19JybhGAC
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
PASSADO - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas
PASSADO - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas
Passado
Quiçá expressasse aquela ternura
Laços de cetim sobre as madeixas
Cujos olhos cintilassem mais
Que um constelar de estrelas.
Ah! Meiguice que entornava
Minha face de pueril donzela
Sentinela, gazela
Em passos suaves,
Esvoaçantes vestes,
Pomba branca em voo
No imaginário céu que
Compunha teu olhar.
Noturnos devaneios atrás das
Cortinas de esperanças
Tremulavam as mãos,
Sensações de carinho
Inundavam meu corpo lânguido.
Urgia um toque, hálito quente.
Borbulhante desejo...
E não mais me vejo...
Na barcarola do tempo
Ouço apenas a música do vento
Sem tempo para voltar no outrora
Desperto e sinto que sou apenas
Cinzas de um livro que foi minha vida
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=157777#ixzz19K2rG2WH
Passado
Quiçá expressasse aquela ternura
Laços de cetim sobre as madeixas
Cujos olhos cintilassem mais
Que um constelar de estrelas.
Ah! Meiguice que entornava
Minha face de pueril donzela
Sentinela, gazela
Em passos suaves,
Esvoaçantes vestes,
Pomba branca em voo
No imaginário céu que
Compunha teu olhar.
Noturnos devaneios atrás das
Cortinas de esperanças
Tremulavam as mãos,
Sensações de carinho
Inundavam meu corpo lânguido.
Urgia um toque, hálito quente.
Borbulhante desejo...
E não mais me vejo...
Na barcarola do tempo
Ouço apenas a música do vento
Sem tempo para voltar no outrora
Desperto e sinto que sou apenas
Cinzas de um livro que foi minha vida
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=157777#ixzz19K2rG2WH
PRECE DE AMOR - Poemas de amor - Poemas e Frases - Luso-Poemas
PRECE DE AMOR - Poemas de amor - Poemas e Frases - Luso-Poemas
Prece de amor
Sina de amor é pranto
Dói por querer-te tanto
Tu és a minha mãe pátria
A casa de minh’alma
Céu dos olhos de Maria
Virgem traga-me calma!
Ah solidão tamanha
Insípida lágrima
Poesia a esvair-se
Nem o vento me chama
Peço piedade, Rainha!
Coisas meras, desejos...
Almejar doces beijos
O sol em minha face
Os pomares... Floradas
Terra e água em enlace
Alegria... Passarada!
Que eu tenha áureos dias
Pueril e bela criança
Inocência mantida.
Minha estrela luzidia
Dá-me viva esperança
Humanitária vida!
Luz divina que irradia
Do coração de Maria
Ouça meus ais, apelos,
Pois que amar um só ser
Com tanta força e zelo
É viver e quase morrer!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=146793&sms_ss=blogger&at_xt=4cc958eb44b3af0d,0#ixzz19K3eYOvP
Prece de amor
Sina de amor é pranto
Dói por querer-te tanto
Tu és a minha mãe pátria
A casa de minh’alma
Céu dos olhos de Maria
Virgem traga-me calma!
Ah solidão tamanha
Insípida lágrima
Poesia a esvair-se
Nem o vento me chama
Peço piedade, Rainha!
Coisas meras, desejos...
Almejar doces beijos
O sol em minha face
Os pomares... Floradas
Terra e água em enlace
Alegria... Passarada!
Que eu tenha áureos dias
Pueril e bela criança
Inocência mantida.
Minha estrela luzidia
Dá-me viva esperança
Humanitária vida!
Luz divina que irradia
Do coração de Maria
Ouça meus ais, apelos,
Pois que amar um só ser
Com tanta força e zelo
É viver e quase morrer!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=146793&sms_ss=blogger&at_xt=4cc958eb44b3af0d,0#ixzz19K3eYOvP
TALVEZ HAJA UM HOMEM QUE ME AME - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas
TALVEZ HAJA UM HOMEM QUE ME AME - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas
TALVEZ HAJA UM HOMEM QUE ME AME
Saio perambulando, alta madrugada. Finjo-me de Pagú atraindo olhares...
Néons da Avenida Paulista.
Minha sombra tenta evadir-se, querendo
levar-me ao botequim mais próximo.
Pretensiosa!
Mantenho-me firme sobre os saltos de
minhas sandálias plataforma, como uma
passageira da noite.
Ah! Talvez um homem me ame... Talvez!
Não sei se o encontrarei na esquina mais
próxima e sigo...
Retoco o batom carmim tentando avivar
a esperança. De chofre deparo-me com
o espelho, expressão de mulher bem vivida.
Mas talvez um homem me ame!
Ele está nessa cidade, numa reclusão de
sentidos, esperando que eu bata à sua porta
e sem improviso de cena lhe diga:
Finalmente a paz!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=157425#ixzz19K4D5cuG
TALVEZ HAJA UM HOMEM QUE ME AME
Saio perambulando, alta madrugada. Finjo-me de Pagú atraindo olhares...
Néons da Avenida Paulista.
Minha sombra tenta evadir-se, querendo
levar-me ao botequim mais próximo.
Pretensiosa!
Mantenho-me firme sobre os saltos de
minhas sandálias plataforma, como uma
passageira da noite.
Ah! Talvez um homem me ame... Talvez!
Não sei se o encontrarei na esquina mais
próxima e sigo...
Retoco o batom carmim tentando avivar
a esperança. De chofre deparo-me com
o espelho, expressão de mulher bem vivida.
Mas talvez um homem me ame!
Ele está nessa cidade, numa reclusão de
sentidos, esperando que eu bata à sua porta
e sem improviso de cena lhe diga:
Finalmente a paz!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=157425#ixzz19K4D5cuG
terça-feira, 13 de julho de 2010
Agradecimento a Efigênia Coutinho
http://www.avspe.eti.br/sonetos/TaniaMaraCamargo.htm
Para apreciar um site maravilhoso!
Obrigada querida amiga!
Para apreciar um site maravilhoso!
Obrigada querida amiga!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Escuridão
Escuridão
Perdoa-me, não há luz em meu olhar
Minha carne a deteriorar, fétida
Resta-me a alma a te procurar
Nas esquinas desta avenida
Lembra s dos nossos encontros diários?
Cinco minutos de êxtase, alegria
Era a eternidade, relicário
o tempo fez tudo ser nostalgia
Doía o coração e as lembranças
Definharam. Morte dos ideais
Sonhos enterrados, sem esperanças
Vale das ironias, desconfianças
Das regras, das diferenças sociais
Fantasma em busca de paz, bonança.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Nove meses
O blog tem exatamente 9 meses de existência e
já atingiu 10.000 leituras. Estou muito feliz e
agradecida a todos os leitores.
Beijos!
já atingiu 10.000 leituras. Estou muito feliz e
agradecida a todos os leitores.
Beijos!
sexta-feira, 19 de março de 2010
Depois da noite constelada...
Quando o sol adentrou pela janela
Um fio de esperança se instalou
Em meu peito e senti-me bela
Uma flor, que tanto já amou
Foram tantas inquietações solitárias
Sonhos desfeitos... Passaram anos
Marcas tatuadas pelas lutas diárias
Onde está você, senhor dos meus planos?
Em que constelação está seus olhos claros
Daquele azul enigmático que me vestia
De brilhos coesos? Lume tão raro!
Hoje o sol veio me dizer da alquimia
Da breve passagem onde o amor é amparo
Para nossas almas separadas à revelia!
quarta-feira, 10 de março de 2010
ANGEL
ANGEL
Surges así,
Vestida de fiesta,
Rayo de sol a Invadir
mi tranquila.
Bailas así,
Toda dorada,
Arranca aplausos
Del pianista eufórico
Por tocarte el alma.
Sonreí así,
Este color de marfim,
Tus dientes la cravar en mí.
De la cama prisionero,
Fuego y brasa que
Alastra,
llama de horas y horas,
Hasta en cenizas acabar.
Causa delirios
Y suspiros...
Acostas finalmente,
Para desnudarse de la
Fantasia de un querubim.
terça-feira, 9 de março de 2010
LUNA Y SOL
LUNA Y SOL
Cuando brillas en el cielo
Estrechas mi cuerpo que te llama
En llamas retiro el fino véu
Para ser tu mujer, tu dama.
Me enamora atardecerlo
Mi ojo mantiene tus reflexos
Misterios me hacen quererte
Y morir en tus amplexos
Blanca de virtud y fantasias
Sin saber donde acaba o principia
Caliento la madrugada fría
Pues tu calor aún se pronuncia
Ah, ansia loca, tus besos!
Ruborizada ante al deseo
Que en un instante de gloria
Provoca un eclipse en la historia
Alhures los amantes se inspiran
Finalmente la pasión baila en el aire
En el cielo estoy de tanto amar
Y las estrellas solitarias suspiran!
LADY IN RED
http://allpoetry.com/poem/5800781
LADY IN RED
When you thought having a great love
You have been deceived by passion and lust
In the mouth a poison that sky delights
Seductive lips that caused so much pain
Bowel invaded by indecency
Dilated veins the craving for pleasure
Beautiful body and you say this is the glory of a live
The flower of opium exhaled all the hypocrisy
Lady in red with their neatly
Fireworks, as passengers ...
Reason for your immense despair
Now you think the target is cheater
The way that I also want
But it belongs to the whole world!
LADY IN RED
When you thought having a great love
You have been deceived by passion and lust
In the mouth a poison that sky delights
Seductive lips that caused so much pain
Bowel invaded by indecency
Dilated veins the craving for pleasure
Beautiful body and you say this is the glory of a live
The flower of opium exhaled all the hypocrisy
Lady in red with their neatly
Fireworks, as passengers ...
Reason for your immense despair
Now you think the target is cheater
The way that I also want
But it belongs to the whole world!
BRIDAL GOWN
http://allpoetry.com/poem/5792871
BRIDAL GOWN
The fog invade the enclosure
Dungeon created by my mind
The agony is so this company
Without peace the end of time envision
Never confess what I feel
However, eroded my pain imaging
My body Levite, dying, sick.
I lost the freshness, the beauty of the flower hyacinth.
My eyes opaque, do not shed tears.
In arid or feelings bloom
The ghost of suffering is lurking
I wish I had back to youth
Have courage, drive, that restlessness.
But it's because you can not hear my complaints!
II
White slab stone figure
Wedding dress hanging lies
What dew heat sinking
It was undone when he thought about reaching the apex.
Cruelty as cobra venom
Killed me the dream of having you by my side
My heart bleeds with this fate
Paths of no return, passion without vertex
Among us there were only barriers
Love charms and there has borders
Missed me raise the flight of freedom
My cries echoed later
Did you ... To you only
Requiem who loved the truth!
------------------------------------------------------
BRIDAL GOWN
The fog invade the enclosure
Dungeon created by my mind
The agony is so this company
Without peace the end of time envision
Never confess what I feel
However, eroded my pain imaging
My body Levite, dying, sick.
I lost the freshness, the beauty of the flower hyacinth.
My eyes opaque, do not shed tears.
In arid or feelings bloom
The ghost of suffering is lurking
I wish I had back to youth
Have courage, drive, that restlessness.
But it's because you can not hear my complaints!
II
White slab stone figure
Wedding dress hanging lies
What dew heat sinking
It was undone when he thought about reaching the apex.
Cruelty as cobra venom
Killed me the dream of having you by my side
My heart bleeds with this fate
Paths of no return, passion without vertex
Among us there were only barriers
Love charms and there has borders
Missed me raise the flight of freedom
My cries echoed later
Did you ... To you only
Requiem who loved the truth!
------------------------------------------------------
FEELINGS
http://allpoetry.com/poem/5770881
FEELINGS
Go one more january
Days of incessant.
There is no way to stop them.
The flow in the uncertain
Attending my feelings.
Yesterday exciting and behold
An unwary.
It was all vague.
The flute of nights
Moonlit, songs
Melancholy without
Verse or prose.
Was ambiguous, broken.
How friendly would have been
Alteros, rhythmic,
In an accelerated pace,
Braving the wind ...
Revealing the time
And you find again.
FEELINGS
Go one more january
Days of incessant.
There is no way to stop them.
The flow in the uncertain
Attending my feelings.
Yesterday exciting and behold
An unwary.
It was all vague.
The flute of nights
Moonlit, songs
Melancholy without
Verse or prose.
Was ambiguous, broken.
How friendly would have been
Alteros, rhythmic,
In an accelerated pace,
Braving the wind ...
Revealing the time
And you find again.
The virtue of love
http://allpoetry.com/poem/5854165
The virtue of love
Silence crowned with purple clouds
The sky of yesterday back to hover on the look
The lady of the night comes from snow white faces
Feelings, things I can not explain.
Dew gently brings the heat
Red roses exposed to moonlight
Euphoric to exhale sweet fragrance
They know that I suffer for so much love.
And I love your quietness, your anger, your laughter
Your accuracy male to win
Why do so and you know you need.
I love your unique way of being in
As if today was hell and heaven
And I the only one in your soul knows penetrate!
The virtue of love
Silence crowned with purple clouds
The sky of yesterday back to hover on the look
The lady of the night comes from snow white faces
Feelings, things I can not explain.
Dew gently brings the heat
Red roses exposed to moonlight
Euphoric to exhale sweet fragrance
They know that I suffer for so much love.
And I love your quietness, your anger, your laughter
Your accuracy male to win
Why do so and you know you need.
I love your unique way of being in
As if today was hell and heaven
And I the only one in your soul knows penetrate!
FOR YOUR EYES ONLY!
http://www.voicesnet.org/displayonepoem.aspx?poemid=159959
FOR YOUR EYES ONLY!
Stars fleeting look of your
Younger romantic, linen suit.
Look to the sky, azulinho
Tell me, Come lady, I love you!
Adejai on thy snowy forehead
My name, pink, mermaid, goddess ...
Shout to the world - Brave!
Headquarters my bard, you will not refuse
Usai me as an instrument of pleasure
In chords lyrics, touch my breasts
Sing to me, make me mad!
Then let me! Love will die
Wake me with kisses and entanglement
For only in your eyes I will rise again!
FOR YOUR EYES ONLY!
Stars fleeting look of your
Younger romantic, linen suit.
Look to the sky, azulinho
Tell me, Come lady, I love you!
Adejai on thy snowy forehead
My name, pink, mermaid, goddess ...
Shout to the world - Brave!
Headquarters my bard, you will not refuse
Usai me as an instrument of pleasure
In chords lyrics, touch my breasts
Sing to me, make me mad!
Then let me! Love will die
Wake me with kisses and entanglement
For only in your eyes I will rise again!
LOVE POET
LOVE POET
I love the rose tattoo on your face, your mouth.
The kiss that explodes made wild river empties into the sea
That spontaneous laughter, malicious, that my desire arises.
You loved for a lifetime want to be.
I love your black hair, smelling wildflowers.
Full head of hair that shines like moonless night.
Boy I done lost,
I'm child and man, a poet of love.
I love the woman who dwells in this body,
Diverts his innermost secrets,
I warrior won.
This your waist frame that makes me mad
A twisty ending, opening
The gates of paradise.
I love your eye color indefinitely
From night-bird,
That in my lands,
Seeking the light of day.
I love your arms because they are a big trap,
Prisoner of a voluntary Sincerely,
Flee me time
I do not know if it's day ...
I do not know if it's night ...
I love the rose tattoo on your face, your mouth.
The kiss that explodes made wild river empties into the sea
That spontaneous laughter, malicious, that my desire arises.
You loved for a lifetime want to be.
I love your black hair, smelling wildflowers.
Full head of hair that shines like moonless night.
Boy I done lost,
I'm child and man, a poet of love.
I love the woman who dwells in this body,
Diverts his innermost secrets,
I warrior won.
This your waist frame that makes me mad
A twisty ending, opening
The gates of paradise.
I love your eye color indefinitely
From night-bird,
That in my lands,
Seeking the light of day.
I love your arms because they are a big trap,
Prisoner of a voluntary Sincerely,
Flee me time
I do not know if it's day ...
I do not know if it's night ...
domingo, 28 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Quem se importa?
Quem se importa?
Importa se alguém lê?
Não faço referências, crio apenas.
Os versos podem vir lá do Belenzinho,
Do Bixiga, do Brás, da Praça da Sé,
Enfim dessa São Paulo que não
Tem fim e que abraça os imigrantes sem
Nenhuma restrição e cresce, cresce...
Sou mais um em meio à multidão,
Vendendo poemas sem título,
Bem melhor que vender títulos de capitalização.
Daí vem um panaca com cara de quem está
Cozido pela cachaça diária pregando o um
Dicionário de palavras inexatas... Ouço e
Até concordo com ele, apesar de não ter
Entendido nada do que diz.
Após a declamação de seu novo poema brada
Aos quatro ventos: _ Sou...sou...sou...
Sou merda nenhuma!... Concordo de novo!
Só então percebo que um pombo defecou
Em sua cabeça no instante exato da criação,
Nasce um novo autor e nem sei de que raça é...
Volto para minha maloca, paulista de boa
Fé, tomo um café e volto a escrever, ao som
De Demônios da Garoa.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Tô fora!
Tô fora!
Não tenho dúvidas, pari um poema
Em meio aos mendigos oprimidos,
Com a assistência das putas da
Rua Aimorés. Foram os versos
Mais rápidos da história, pois
Em desabalada carreira, pegaram
um trem na Luz , desceram na Barra
Funda e tomaram outro destino.
Palavras ignoradas como aquelas
Proferidas pelos falsos pastores,
Que vão de vagão em vagão à
Cata de fiéis, sei lá...Também
Nem me interessa. Cada um
Tem suas convicções.
O que sei é que o poema foi-se
E nem um adeus acenou.
Meio que de chofre, vislumbrei
Adoniran e ele me disse:
_ Tá louca? Romantismo e lágrimas
Nessa altura do campeonato?
Tô fora!
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Mambo já era bom é o xote!
Mambo já era bom é o xote!
Fino cetim, pele cor do jambo.
Açaí nos lábios, pintura acesa
Na vitrola um disco de mambo
Trejeitos de faceira, princesa
Revira os olhinhos, pisca-pisca
Alerta: Há dois pontinhos eretos
Debaixo da blusa, são as iscas...
E ficas parado, babado, quieto!
Bem sei que a moça tem dotes,
Reforces no manifesto e vá à luta
Se necessário, faça até um fricote
Não deixe a página em branco, risote...
Prega-lhe um trote, prova da fruta
O primeiro passo é mostrar-lhe o xote!
Fique comigo!
Stand by me
O meu sorriso que já foi primavera
Na quimera daquele alvorecer
Sou rosa branca e fiquei à espera
Que o orvalho me fizesse florescer
Desalento, perdida tal o vento
Sucumbi amiúde, reles flor
Sem encanto, a dor enfrento
Não sou musa daquele trovador!
Nudez, minha alma tão alva, pura
Cristalino sentimento, mágoa
Fausto tu poderias ter lisura
Num tempo onde tempo é agrura
Pausadamente o pranto deságua
Stand by me... Amanhecer desventura!
........................................................................
Stand by me
My smile was already spring
At the dawn of that chimera
I'm white rose and I was waiting
The dew made me bloom
Dismay, lost as the wind
Often succumbed, relays flower
Without charm, face pain
I'm not a muse that troubadour!
Nudity, my soul so white, pure
Crystal feeling hurt
Fausto You could have smoothness
In a time where time is acrimony
Slowly flows into the weeping
Stand by me ... Dawn misfortune!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Não provoca... (chutando o pau da barraca)
Não provoca....
Não se aproxime com versos mixurucas,
Para poeta falta-te a inspiração, a cachaça
E quando por mim passas, meio lelé da cuca
Dou meia volta pois meu corpo te rechaça.
Falando assim, o povo até acha graça.
Com este fogo apagado, vejo a arapuca
Armas o golpe, silencioso feito traça
Porém és sonso, estou de butuca
Vacinada contra tipinhos e trapaças
Não termino o soneto, o lápis me cutuca...
Apontando para tua foto, que ameaça!
A métrica e o lirismo escaparam pela vidraça
E tu me rondas, ziguezagueando como mutuca.
Te liga Mané, some ou acabo com tua raça!
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Sem mais nem delongas
Sem mais nem delongas...
Pois que posso fazer-te versos mil
Entrelaçá-lo em minhas madeixas
Nas minhas coxas de maneira sutil
Produzir-me como uma gueixa...
Doce que vem de teu beijo amoroso
Crio asas, alço voos rumo ao infinito
Onde sou princesa de corpo fogoso
E tu meu rei é mais do que foi escrito
Nada define o encanto e o sabor
Nem a flor com o néctar vibrante
Pode realçar o gosto de um beijo de amor
Nem um poema pode ter o frescor
De teus lábios macios e excitantes
Que me fazem poetisa sem pudor!
Seria rosa se preciso fosse...
Seria rosa se preciso fosse...
Mas se sou assim efêmera prímula
Que tem odor e não floresce a flor
Intocada! Arrepia-me a medula...
Culpa sua que me nega o teu amor
Atreve-se a encarar-me longamente
Olhos nos olhos e a boca tão exposta
Dizendo palavras tolas e mansamente
Sai da minha vida... Estradas opostas!
Resta-me ouvir o murmúrio do vento
Apagar as luzes das minhas fantasias
Sonhar com carícias e atrevimentos
Manter-me-ei virginal e muito lamento
Não desabrochar e até usar de perfídia
Para ser sua por um dia, um só momento!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Meus brincos lápis-lázuli
Meus brincos lápis - lázuli
Sentei-me à sombra das árvores,
Olhar sem meta, apenas uma cisma
Construir poemas? Fugiam as rimas...
Dois corações azuis, meus amores
Lápis- lazuli pendurados nas orelhas
Meus brincos de suposta princesa
Operária das letras sempre indefesa
Esqueci-me que sou mera abelha
Zumbindo vou extraindo o mel
Das flores que nascem na minha mente
Jardins coloridos na folha de papel
Tento simplesmente ir até o céu
Nas asas da imaginação, levemente
Balançam meus brincos ao léu...
Meus brincos lápis-lázuli
Meus brincos lápis - lázuli
Sentei-me à sombra das árvores,
Olhar sem meta, apenas uma cisma
Construir poemas? Fugiam as rimas...
Dois corações azuis, meus amores
Lápis- lazuli pendurados nas orelhas
Meus brincos de suposta princesa
Operária das letras sempre indefesa
Esqueci-me que sou mera abelha
Zumbindo vou extraindo o mel
Das flores que nascem na minha mente
Jardins coloridos na folha de papel
Tento simplesmente ir até o céu
Nas asas da imaginação, levemente
Balançam meus brincos ao léu...
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
HAITI
Haiti
Ai de ti nesse mundo onde a terra não pariu
As muxibas secas... Leite supérfluo alimento
Pobres detentos da miséria...Puta que pariu!
Fome [é palavra de luxo] certa é carvoento
Treme a terra árida, mortos empilhados
Crianças mutiladas, costuradas nas calçadas
Raquíticos seres de olhos desesperados
Há esperança para a pátria tão amada?
Preces ecoam nos ouvidos do vento
Os grandes vomitam promessas
Necessário a catástrofe para apercebi mento?
Há tanto tempo reina a inanição, povo malacafento
Injustiças que se seguiram pelo poder ditador
E treme a terra ...No país do esquecimento!
HAITI
Haiti
Ai de ti nesse mundo onde a terra não pariu
As muxibas secas... Leite supérfluo alimento
Pobres detentos da miséria...Puta que pariu!
Fome [é palavra de luxo] certa é carvoento
Treme a terra árida, mortos empilhados
Crianças mutiladas, costuradas nas calçadas
Raquíticos seres de olhos desesperados
Há esperança para a pátria tão amada?
Preces ecoam nos ouvidos do vento
Os grandes vomitam promessas
Necessário a catástrofe para apercebi mento?
Há tanto tempo reina a inanição, povo malacafento
Injustiças que se seguiram pelo poder ditador
E treme a terra ...No país do esquecimento!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)