Dia a dia
O dia se tornou personagem
Há luz onde cantam anjos da paz
Florescem as rosas na paisagem
A harmonia que bem nos faz!
Mas o dia é um ator de linhagem
Assume tarefas e se vai num jaz
Deixando a tela escura, coragem
Vencer o medo a alma satisfaz!
Eufemismo na pele como tatuagem
Espreita-o um matrix já derrotado
Afinal supor que o sol surge desbotado
É real para quem perdeu a carruagem!
Tânia Mara Camargo