Homenagem dos seus primos: Tânia Mara e Régis Camargo
Ariadene Penteado Camargo.
Jornalista com 40 anos de atuação no Grupo Estado, Ariadene Penteado Camargo morreu na sexta-feira, em São Paulo, aos 66 anos. Ari, como era conhecido por colegas do Jornal da Tarde e de O Estado de S. Paulo, sofreu um infarto em sua casa.
Ari, que nasceu em Marília (SP), foi redator da editoria internacional do Estadão e do Jornal da Tarde e editor da primeira página do Jornal da Tarde. Seus amigos de ofício costumavam descrevê-lo como um profissional dedicado, exigente e de humor peculiar.
Como redator sempre primou pelo bom uso da língua portuguesa, sendo responsável pelo “pente fino” de muitas edições do Jornal da Tarde. Além disso, na redação, ele era o jornalista mais consultado por repórteres sobre dúvidas gramaticais.
Mesmo sendo corintiano fanático, não poupava seu time do coração de observações ácidas e pessimistas. O jornalista deixa mulher e três filhos.
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http://blogs.estadao.com.br/jt-cidade ... ARIADENE+PENTEADO+CAMARGO
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Tania, bom dia.
Você soube da morte do seu primo Ariadine Penteado Camargo?
Saudações,
Cláudio Amaral
http://twitter.com/amaralclaudio
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=166948#ixzz19K1tebx3
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
POEMA DE BOLSO
Notas amassadas, de real não tem nada.
Camarada, não te conto sobre a tais moedas
Cara e coroa em um grande amasso num
Maço de cigarros de segunda e a identidade
Lavada várias vezes em aguardente.
Um lenço jaz branco, virgem...
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=166918#ixzz19K1HBe6L
Camarada, não te conto sobre a tais moedas
Cara e coroa em um grande amasso num
Maço de cigarros de segunda e a identidade
Lavada várias vezes em aguardente.
Um lenço jaz branco, virgem...
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ELE, ELA E A TRAMELA
Ele, ela e a tramela.
Andava a moçoila com desdém,
Esbarrei-me nela assim por acaso
Apressado mas a notei, até caso...
Qual nada, o descaso foi além.
Seguiu rua abaixo feito um vintém
Brilhava e aquelas pernas roliças...
A carne parecia macia e maciça
As ancas puro filé de primeira
Será que a danada é solteira?
Santo Deus! Perdoai minha cobiça!
Cruz credo! Ainda faz sinal de cruz
Desnudou-me com os olhos acesos
Bem notei que algo estava teso
Mantive o queixo ereto e o status
Equilibrei o nariz, ai Jesus!
Difícil manter a pose de donzela
Queria mesmo era uma apalpadela
Daquelas de desnortear as coxas
Que me deixam de unhas roxas
Pena que minha porta tem tramela!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=164328#ixzz19K0zAqSg
Andava a moçoila com desdém,
Esbarrei-me nela assim por acaso
Apressado mas a notei, até caso...
Qual nada, o descaso foi além.
Seguiu rua abaixo feito um vintém
Brilhava e aquelas pernas roliças...
A carne parecia macia e maciça
As ancas puro filé de primeira
Será que a danada é solteira?
Santo Deus! Perdoai minha cobiça!
Cruz credo! Ainda faz sinal de cruz
Desnudou-me com os olhos acesos
Bem notei que algo estava teso
Mantive o queixo ereto e o status
Equilibrei o nariz, ai Jesus!
Difícil manter a pose de donzela
Queria mesmo era uma apalpadela
Daquelas de desnortear as coxas
Que me deixam de unhas roxas
Pena que minha porta tem tramela!
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DÉMODÉ
DÉMODÉ
Venho desfiando raios de sol
Que se deitam comigo pela manhã.
Imprevisto pode ser o dia, porem creio
Nas nuvens lilases do entardecer.
Espero pela gota de orvalho que cai
Sobre a vidraça para o teu nome escrever.
Sei que sou démodé, mas o amor causa-me.
Estas loucuras.
Venho tentando roubar o perfume das
Rosas de jardins alheios e escrevo bilhetes
Apaixonados que faria o carteiro estremecer.
Finjo-me bailarina tentando
Acertar um demi-plié , em seguida
Dar um sissone para enfim num cruzado
Prender você.
Concentro minhas energias,
Calmamente beijo tua boca
E louca eternizo meu corpo
De mulher consciente dentro
Do teu ser.
Sei que sou démodé!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=164153#ixzz19K0emUxd
Venho desfiando raios de sol
Que se deitam comigo pela manhã.
Imprevisto pode ser o dia, porem creio
Nas nuvens lilases do entardecer.
Espero pela gota de orvalho que cai
Sobre a vidraça para o teu nome escrever.
Sei que sou démodé, mas o amor causa-me.
Estas loucuras.
Venho tentando roubar o perfume das
Rosas de jardins alheios e escrevo bilhetes
Apaixonados que faria o carteiro estremecer.
Finjo-me bailarina tentando
Acertar um demi-plié , em seguida
Dar um sissone para enfim num cruzado
Prender você.
Concentro minhas energias,
Calmamente beijo tua boca
E louca eternizo meu corpo
De mulher consciente dentro
Do teu ser.
Sei que sou démodé!
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XANGÔ PRA JULIO SARAIVA
Xangô para Julio Saraiva
Na quarta-feira peguei a gamela de madeira
Acendi uma vela branca e outra vermelha,
E a cobra coral piou, piou!
Sete chances para amar, sete para morrer.
Veio o trovão... A pedra rolou!
Preparei o pirão, juntei as Catarinas e
A maçã.
Kâo Kabecile!
Lucidez eu pedi, pois de amor me perdi
Vou morrer em tal tormento,
Amo sete dias e em sete palavras me
Declaro: poeta!
Kâo Kabecile
Liberta-me da armadilha, aqueles olhos
Vivem a me hipnotizar.
Iansã contigo a reinar e amar...
Ah! Meu Orixá, tu entendes a dor
Do querer e a queimar neste peito
Está a razão de este padecer.
Morrer de amor naqueles braços,
Seria a glória do meu viver!
Kâo Kabecile
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163952#ixzz19K0CC3D9
Na quarta-feira peguei a gamela de madeira
Acendi uma vela branca e outra vermelha,
E a cobra coral piou, piou!
Sete chances para amar, sete para morrer.
Veio o trovão... A pedra rolou!
Preparei o pirão, juntei as Catarinas e
A maçã.
Kâo Kabecile!
Lucidez eu pedi, pois de amor me perdi
Vou morrer em tal tormento,
Amo sete dias e em sete palavras me
Declaro: poeta!
Kâo Kabecile
Liberta-me da armadilha, aqueles olhos
Vivem a me hipnotizar.
Iansã contigo a reinar e amar...
Ah! Meu Orixá, tu entendes a dor
Do querer e a queimar neste peito
Está a razão de este padecer.
Morrer de amor naqueles braços,
Seria a glória do meu viver!
Kâo Kabecile
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PARA SOFIA
Para Sofia
Olha o mar tão calmo e veja a paisagem.
A pátria tão doce fixada em moldura.
Vento com perfume das amoras bravas.
Então poeta, sinta-se livre, cante
e vista-se somente de poesia.
A praia branca onde espumas se
Deleitam nas areias não há ondas
Que impeçam a tua voz.
No ritual diário da lua és uma deusa
Liberta dos teus ais.
Vem Sofia, ensina-me a amar!
Singela homenagem a Sophia de Melo Breyner Andresen
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163937#ixzz19JzjbAQi
Olha o mar tão calmo e veja a paisagem.
A pátria tão doce fixada em moldura.
Vento com perfume das amoras bravas.
Então poeta, sinta-se livre, cante
e vista-se somente de poesia.
A praia branca onde espumas se
Deleitam nas areias não há ondas
Que impeçam a tua voz.
No ritual diário da lua és uma deusa
Liberta dos teus ais.
Vem Sofia, ensina-me a amar!
Singela homenagem a Sophia de Melo Breyner Andresen
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MEMÓRIAS DE UMA DEUSA
MEMÓRIAS DE UMA DEUSA
Sentia-me afoita naquela manhã
Um calor percorria meus espartilhos
Uma comichão invadia os amarrilhos
Vestes difíceis de retirar e que afã...
Pensares obscenos valha-me Iansã!
Donzela, permaneço e estremeço...
Mas tudo há de ter um bom começo
Deixo as mesuras nas gavetas
Alço um voo a imitar borboleta.
Pouso silencioso no teu corpo possesso
De prazeres enfeito minha face
A beleza do rubor em meus lábios
Encanto de Oxum deusa dos rios
Provocando a lua e no entrelace
Meus olhos virginais em trespasse
Migram num horizonte infindável
Tua boca deslizando insaciável
Entre seios vertiam cachoeiras
Correndo pelo ventre, ligeiras
Virgindade palavra memorável!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163611#ixzz19JzD7LJa
Sentia-me afoita naquela manhã
Um calor percorria meus espartilhos
Uma comichão invadia os amarrilhos
Vestes difíceis de retirar e que afã...
Pensares obscenos valha-me Iansã!
Donzela, permaneço e estremeço...
Mas tudo há de ter um bom começo
Deixo as mesuras nas gavetas
Alço um voo a imitar borboleta.
Pouso silencioso no teu corpo possesso
De prazeres enfeito minha face
A beleza do rubor em meus lábios
Encanto de Oxum deusa dos rios
Provocando a lua e no entrelace
Meus olhos virginais em trespasse
Migram num horizonte infindável
Tua boca deslizando insaciável
Entre seios vertiam cachoeiras
Correndo pelo ventre, ligeiras
Virgindade palavra memorável!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163611#ixzz19JzD7LJa
São as águas de março fechando o verão (Elis Regina)
São as águas de março fechando o verão (Elis Regina)
Diga-me quantos foram os mortos?
Aponta-me com sua destra mão
Quem foi o arauto que ouviu e viu
Os corpos abatidos, as partículas
Humanas espalhadas pelo chão.
Humanas?...Quem são os mortos e
Feridos, bandidos ou inocentes?
Diga-me quantos debandaram
Pelas matas como animais ferozes,
Dispostos a matar e morrer?
E o poeta abandona o lirismo,
Já não escuta o canto da cotovia,
A realidade abrupta de nossos tempos
Infesta seus cabelos, como piolhos
Distribuindo as lêndeas, mais e mais
Virão até a desinfecção total.
E as lendas continuarão a serem fabricadas,
Em cada tanque que avançar novos heróis
Anônimos deixarão o sangue na calçada
Da fama.
Segue o rio e quiçá as águas de março venham para
Retirar pau e pedra do fim do caminho.
-------------------------------------------------
Somente penso nos inocentes...
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=162836#ixzz19JybhGAC
Diga-me quantos foram os mortos?
Aponta-me com sua destra mão
Quem foi o arauto que ouviu e viu
Os corpos abatidos, as partículas
Humanas espalhadas pelo chão.
Humanas?...Quem são os mortos e
Feridos, bandidos ou inocentes?
Diga-me quantos debandaram
Pelas matas como animais ferozes,
Dispostos a matar e morrer?
E o poeta abandona o lirismo,
Já não escuta o canto da cotovia,
A realidade abrupta de nossos tempos
Infesta seus cabelos, como piolhos
Distribuindo as lêndeas, mais e mais
Virão até a desinfecção total.
E as lendas continuarão a serem fabricadas,
Em cada tanque que avançar novos heróis
Anônimos deixarão o sangue na calçada
Da fama.
Segue o rio e quiçá as águas de março venham para
Retirar pau e pedra do fim do caminho.
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Somente penso nos inocentes...
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=162836#ixzz19JybhGAC
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