segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ELE, ELA E A TRAMELA

Ele, ela e a tramela.



Andava a moçoila com desdém,

Esbarrei-me nela assim por acaso

Apressado mas a notei, até caso...

Qual nada, o descaso foi além.

Seguiu rua abaixo feito um vintém

Brilhava e aquelas pernas roliças...

A carne parecia macia e maciça

As ancas puro filé de primeira

Será que a danada é solteira?

Santo Deus! Perdoai minha cobiça!



Cruz credo! Ainda faz sinal de cruz

Desnudou-me com os olhos acesos

Bem notei que algo estava teso

Mantive o queixo ereto e o status

Equilibrei o nariz, ai Jesus!

Difícil manter a pose de donzela

Queria mesmo era uma apalpadela

Daquelas de desnortear as coxas

Que me deixam de unhas roxas

Pena que minha porta tem tramela!







Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=164328#ixzz19K0zAqSg

Nenhum comentário:

Postar um comentário