quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PASSADO - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas

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Passado


Quiçá expressasse aquela ternura

Laços de cetim sobre as madeixas

Cujos olhos cintilassem mais

Que um constelar de estrelas.





Ah! Meiguice que entornava

Minha face de pueril donzela

Sentinela, gazela

Em passos suaves,

Esvoaçantes vestes,

Pomba branca em voo

No imaginário céu que

Compunha teu olhar.





Noturnos devaneios atrás das

Cortinas de esperanças

Tremulavam as mãos,

Sensações de carinho

Inundavam meu corpo lânguido.

Urgia um toque, hálito quente.

Borbulhante desejo...



E não mais me vejo...

Na barcarola do tempo

Ouço apenas a música do vento

Sem tempo para voltar no outrora

Desperto e sinto que sou apenas

Cinzas de um livro que foi minha vida







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PRECE DE AMOR - Poemas de amor - Poemas e Frases - Luso-Poemas

PRECE DE AMOR - Poemas de amor - Poemas e Frases - Luso-Poemas






Prece de amor

Sina de amor é pranto

Dói por querer-te tanto

Tu és a minha mãe pátria

A casa de minh’alma

Céu dos olhos de Maria

Virgem traga-me calma!





Ah solidão tamanha

Insípida lágrima

Poesia a esvair-se

Nem o vento me chama

Peço piedade, Rainha!



Coisas meras, desejos...

Almejar doces beijos

O sol em minha face

Os pomares... Floradas

Terra e água em enlace

Alegria... Passarada!





Que eu tenha áureos dias

Pueril e bela criança

Inocência mantida.

Minha estrela luzidia

Dá-me viva esperança

Humanitária vida!











Luz divina que irradia

Do coração de Maria

Ouça meus ais, apelos,

Pois que amar um só ser

Com tanta força e zelo

É viver e quase morrer!







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TALVEZ HAJA UM HOMEM QUE ME AME - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas

TALVEZ HAJA UM HOMEM QUE ME AME - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas







TALVEZ HAJA UM HOMEM QUE ME AME



Saio perambulando, alta madrugada. Finjo-me de Pagú atraindo olhares...

Néons da Avenida Paulista.

Minha sombra tenta evadir-se, querendo

levar-me ao botequim mais próximo.

Pretensiosa!

Mantenho-me firme sobre os saltos de

minhas sandálias plataforma, como uma

passageira da noite.

Ah! Talvez um homem me ame... Talvez!

Não sei se o encontrarei na esquina mais

próxima e sigo...

Retoco o batom carmim tentando avivar

a esperança. De chofre deparo-me com

o espelho, expressão de mulher bem vivida.

Mas talvez um homem me ame!

Ele está nessa cidade, numa reclusão de

sentidos, esperando que eu bata à sua porta

e sem improviso de cena lhe diga:

Finalmente a paz!







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