sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sem mais nem delongas

Sem mais nem delongas...






Pois que posso fazer-te versos mil

Entrelaçá-lo em minhas madeixas

Nas minhas coxas de maneira sutil

Produzir-me como uma gueixa...



Doce que vem de teu beijo amoroso

Crio asas, alço voos rumo ao infinito

Onde sou princesa de corpo fogoso

E tu meu rei é mais do que foi escrito





Nada define o encanto e o sabor

Nem a flor com o néctar vibrante

Pode realçar o gosto de um beijo de amor



Nem um poema pode ter o frescor

De teus lábios macios e excitantes

Que me fazem poetisa sem pudor!


Seria rosa se preciso fosse...

Seria rosa se preciso fosse...




Mas se sou assim efêmera prímula

Que tem odor e não floresce a flor

Intocada! Arrepia-me a medula...

Culpa sua que me nega o teu amor



Atreve-se a encarar-me longamente

Olhos nos olhos e a boca tão exposta

Dizendo palavras tolas e mansamente

Sai da minha vida... Estradas opostas!



Resta-me ouvir o murmúrio do vento

Apagar as luzes das minhas fantasias

Sonhar com carícias e atrevimentos



Manter-me-ei virginal e muito lamento

Não desabrochar e até usar de perfídia

Para ser sua por um dia, um só momento!


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Meus brincos lápis-lázuli



Meus brincos lápis - lázuli

Sentei-me à sombra das árvores,
Olhar sem meta, apenas uma cisma
Construir poemas? Fugiam as rimas...
Dois corações azuis, meus amores

Lápis- lazuli pendurados nas orelhas
Meus brincos de suposta princesa
Operária das letras sempre indefesa
Esqueci-me que sou mera  abelha

Zumbindo vou extraindo o mel
Das flores que nascem  na minha mente
Jardins coloridos na folha de papel

Tento simplesmente ir até o céu
Nas asas da imaginação, levemente
Balançam meus brincos ao léu...


Meus brincos lápis-lázuli



Meus brincos lápis - lázuli

Sentei-me à sombra das árvores,
Olhar sem meta, apenas uma cisma
Construir poemas? Fugiam as rimas...
Dois corações azuis, meus amores

Lápis- lazuli pendurados nas orelhas
Meus brincos de suposta princesa
Operária das letras sempre indefesa
Esqueci-me que sou mera  abelha

Zumbindo vou extraindo o mel
Das flores que nascem  na minha mente
Jardins coloridos na folha de papel

Tento simplesmente ir até o céu
Nas asas da imaginação, levemente
Balançam meus brincos ao léu...


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

HAITI





Haiti

Ai de ti nesse mundo onde a terra  não pariu
As muxibas secas... Leite supérfluo  alimento
Pobres detentos da miséria...Puta que pariu!
Fome [é palavra de luxo] certa é carvoento

Treme a terra árida,  mortos empilhados
Crianças mutiladas, costuradas nas calçadas
Raquíticos seres  de olhos desesperados
Há esperança para a pátria tão amada?

Preces ecoam nos ouvidos do vento
Os grandes vomitam promessas
Necessário a catástrofe para apercebi mento?

Há tanto tempo reina a inanição, povo malacafento
Injustiças  que se seguiram pelo poder ditador
E treme a terra ...No país do esquecimento!


HAITI





Haiti

Ai de ti nesse mundo onde a terra  não pariu
As muxibas secas... Leite supérfluo  alimento
Pobres detentos da miséria...Puta que pariu!
Fome [é palavra de luxo] certa é carvoento

Treme a terra árida,  mortos empilhados
Crianças mutiladas, costuradas nas calçadas
Raquíticos seres  de olhos desesperados
Há esperança para a pátria tão amada?

Preces ecoam nos ouvidos do vento
Os grandes vomitam promessas
Necessário a catástrofe para apercebi mento?

Há tanto tempo reina a inanição, povo malacafento
Injustiças  que se seguiram pelo poder ditador
E treme a terra ...No país do esquecimento!


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

sábado, 2 de janeiro de 2010

Adeus poesia!

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=113323









Adeus poesia!

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