quinta-feira, 29 de novembro de 2018


Até breve!

Qual borboleta à espera do fim
Miro o lux desse céu azulinho
Tantas viagens sobre as flores
Cores e perfumes, para enfim
Abraçar o vento e de mansinho
Olvidar do passado de dores
Último voo, universo em mim!


Lá se vão os anéis (e não são de saturno)

Derrapou na contramão das banalidades
Vida fútil, teatro das vaidades
Máscaras de hipocrisia
 Concordou em desistir das ilusões
Viu-se infestada de súbitas questões
Deixou o passado de glórias e discórdias
Investiu em longas viagens astrais
Enfrentou seus próprios monstros
A resposta surgiu num imenso clarão
Dentro de si morava um outro ser
A razão, a verdadeira face da realidade
Esteve aprisionada na holografia
De um mundo perdido no espaço-tempo!