sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tu queres ser meu rei?







TU QUERES SER MEU REI?



Tu queres ser meu rei?

Ter soberania de meu corpo telúrico,

Pâmpano doce, beijos que neguei.

Dourado ventre, sobretudo pudico.



Idolatra-me bem sei...

Vives entorpecido sem me beber

Imaginas então o que farei...

Se tu viesses em minha porta bater.



Desabrocharia instantaneamente

Pétalas macias expostas vulgarmente

Feito rosa dos ventos em tua mente



Uvas rosadas maceradas velozmente

Elixir dionisíaco, Baco presente.

Soprando cálido, torpor entre a gente!



Tu queres ser meu rei?







TU QUERES SER MEU REI?



Tu queres ser meu rei?

Ter soberania de meu corpo telúrico,

Pâmpano doce, beijos que neguei.

Dourado ventre, sobretudo pudico.



Idolatra-me bem sei...

Vives entorpecido sem me beber

Imaginas então o que farei...

Se tu viesses em minha porta bater.



Desabrocharia instantaneamente

Pétalas macias expostas vulgarmente

Feito rosa dos ventos em tua mente



Uvas rosadas maceradas velozmente

Elixir dionisíaco, Baco presente.

Soprando cálido, torpor entre a gente!



Opostos se atraem...





OPOSTOS SE ATRAEM...



Tenho viajado a outras dimensões

Sou partícula de átomos dispersos

Universo de infinda beleza e projeções

São teus olhos! Motivo de meus versos!



No espaço sideral, vagueiam emoções.

Meu coração latino em corpo trigueiro

Bate á velocidade da luz, são canções.

Sentimental demais...Por inteiro!



“Coisa física... Opostos se atraem há milênios”.

Choque de prazeres falta oxigênio.

O céu é logo ali, na esquina...



Entre astros governantes sou feminina

Tua lua, mulher que te ilumina,

Tu és o homem que inspira, um boêmio!



Opostos se atraem...





OPOSTOS SE ATRAEM...



Tenho viajado a outras dimensões

Sou partícula de átomos dispersos

Universo de infinda beleza e projeções

São teus olhos! Motivo de meus versos!



No espaço sideral, vagueiam emoções.

Meu coração latino em corpo trigueiro

Bate á velocidade da luz, são canções.

Sentimental demais...Por inteiro!



“Coisa física... Opostos se atraem há milênios”.

Choque de prazeres falta oxigênio.

O céu é logo ali, na esquina...



Entre astros governantes sou feminina

Tua lua, mulher que te ilumina,

Tu és o homem que inspira, um boêmio!



Nada além de um desejo









Nada além de um desejo



Abriu os olhos mal dormidos.

A noite trazia inquietações

Que pulsavam como o relógio.



Olhou-me com ternura,

Porém havia mais...

Percorreu-me com um brilho,

Da cabeça até a cintura.

Pernas faltavam-me (trêmulas).



Prosseguiu no ato a me despir e

Com outro olhar desfez minhas

Tranças negras.

Estava eu em desalinho.



Pensei num desatino.

Ele então me ofereceu

A mão e disse baixinho:

_Vem caminhar comigo!







Nada além de um desejo









Nada além de um desejo



Abriu os olhos mal dormidos.

A noite trazia inquietações

Que pulsavam como o relógio.



Olhou-me com ternura,

Porém havia mais...

Percorreu-me com um brilho,

Da cabeça até a cintura.

Pernas faltavam-me (trêmulas).



Prosseguiu no ato a me despir e

Com outro olhar desfez minhas

Tranças negras.

Estava eu em desalinho.



Pensei num desatino.

Ele então me ofereceu

A mão e disse baixinho:

_Vem caminhar comigo!







Mulher de lua!







MULHER DE LUA!



Aos requebros ouço a ti bardo.

Tanta picardia, tuas trovas de amor...

Lamento a distância, tal embargo.

Estás tão perto e longe do meu calor



Alcançar-me hás algum dia...

Pronto tenho o traje nupcial

Pendurado n’alguma estrela arredia,

Invejosa. Queria ela o ato matrimonial.



Por ora, miras á lonjura estes lábios.

Quantos anseios hão de provocar-te.

Mel escorre, irás prova-los, és sábio.



Espera-me em teu sonhos e quimeras.

Não tardarei, curvar-me-ei aos teus pés.

Tenhas fé, lua tem fases, mas doma-se a fera!

Mulher de lua!







MULHER DE LUA!



Aos requebros ouço a ti bardo.

Tanta picardia, tuas trovas de amor...

Lamento a distância, tal embargo.

Estás tão perto e longe do meu calor



Alcançar-me hás algum dia...

Pronto tenho o traje nupcial

Pendurado n’alguma estrela arredia,

Invejosa. Queria ela o ato matrimonial.



Por ora, miras á lonjura estes lábios.

Quantos anseios hão de provocar-te.

Mel escorre, irás prova-los, és sábio.



Espera-me em teu sonhos e quimeras.

Não tardarei, curvar-me-ei aos teus pés.

Tenhas fé, lua tem fases, mas doma-se a fera!

Flor é flor não importa a cor!







FLOR É FLOR NÃO IMPORTA A COR!

E senti o cheiro de terra molhada

De súbito, invasão dos sentires.

Flagrei-me em nuances rosadas

Orquídea é meu nome, se permitires.



Como flor em beleza rara e esplendor.

Desabrochei em teu tronco frondoso.

Delicada, melindrosa e com tal fulgor,

Que criei raízes em teu corpo vigoroso



Fiz-te repleto de adornos, um rei.

Pintei tua obscura vida de magenta

Com o manto da paixão te consagrei.



Ficaste tão belo que ás outras ostentas,

Um sorriso espontâneo...Que não sei...

Por vezes me dá um rubor, ciúmes que atenta!

II



Com a face vermelha, pétalas acesas.

Espinhos eretos, pontiagudos prazeres.

Cravo em tua pele minhas presas

Frenético desejo, até cederes.



Folhas espalham-se ao vento voraz

Mas caem mansas, levezas de alma.

Um beijo me faz voltear, é assaz.

Orquídea em paz retrocede á calma.



Seguimos juntinhos, apegados em raízes.

Não há como separar nem tolher emoções.

Somos um único ser em sensações.



Majestoso amor, tu me faz tão feliz.

A cada dia florescem mais botões

Sentimentos que brotam em nossos corações!



Flor é flor não importa a cor!







FLOR É FLOR NÃO IMPORTA A COR!

E senti o cheiro de terra molhada

De súbito, invasão dos sentires.

Flagrei-me em nuances rosadas

Orquídea é meu nome, se permitires.



Como flor em beleza rara e esplendor.

Desabrochei em teu tronco frondoso.

Delicada, melindrosa e com tal fulgor,

Que criei raízes em teu corpo vigoroso



Fiz-te repleto de adornos, um rei.

Pintei tua obscura vida de magenta

Com o manto da paixão te consagrei.



Ficaste tão belo que ás outras ostentas,

Um sorriso espontâneo...Que não sei...

Por vezes me dá um rubor, ciúmes que atenta!

II



Com a face vermelha, pétalas acesas.

Espinhos eretos, pontiagudos prazeres.

Cravo em tua pele minhas presas

Frenético desejo, até cederes.



Folhas espalham-se ao vento voraz

Mas caem mansas, levezas de alma.

Um beijo me faz voltear, é assaz.

Orquídea em paz retrocede á calma.



Seguimos juntinhos, apegados em raízes.

Não há como separar nem tolher emoções.

Somos um único ser em sensações.



Majestoso amor, tu me faz tão feliz.

A cada dia florescem mais botões

Sentimentos que brotam em nossos corações!



Aquarela



AQUARELA



E a manhã cantava docemente,

Frutas espalhadas pelo chão

Alvoroço de pássaros, incessantes

Num quadro tu eras um aldeão



Esgueirava-se à noite em primícias

Prímulas e rosas, com as saias ao vento

Num contento de faces pós-carícias



Borboletas saiam da paisagem sutil

Pousando levemente em meus olhos

O amor chegou assim, ninguém viu



Tu e eu sabemos do sentir febril

Dos aromas, da aquarela, da paixão sem refolhos

Pincelada exata, tuas mãos em meu quadril!



Aquarela



AQUARELA



E a manhã cantava docemente,

Frutas espalhadas pelo chão

Alvoroço de pássaros, incessantes

Num quadro tu eras um aldeão



Esgueirava-se à noite em primícias

Prímulas e rosas, com as saias ao vento

Num contento de faces pós-carícias



Borboletas saiam da paisagem sutil

Pousando levemente em meus olhos

O amor chegou assim, ninguém viu



Tu e eu sabemos do sentir febril

Dos aromas, da aquarela, da paixão sem refolhos

Pincelada exata, tuas mãos em meu quadril!



Quando te amo...



QUANDO TE AMO...

Quando te amo minha alma
Em desalinho agita-se louca
Pelos caminhos de nossa cama
Tua voz ecoa, rouca...
Na cabeça os sinos da catedral,
Badaladas fora de horário.
Você de olhar passional,
Derrama em mim um colírio,
Brilho do desejo.
Então me perco no país dos
Beijos.
Em lampejos, raios e trovões,
Corpos e sensações.
Tempestades dos delírios.
Você comigo e o mundo
Dorme tranqüilo.


quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sentimentos





Sentimentos

Sensações indizíveis, embevecimento

num mar de sais afrodisíacos

Violinos penetram em movimento

Ondas em vai e vem, vento baco...



Fortes emoções, abalo sísmico no reino.

As mãos rompem à linha imaginária,

Navegam nos pontos cruciais, erógenos.

Nau sem curso na geografia e alexia.



Mente trespassada. Olhos luzidios, pele úmida

Ele fala-me de amor em meio á multidão

Sentimentos afloram, faz parte da vida.



No out door vejo a cena, uma colisão

Corpos chocam-se na esfera da íris ativa

Viva! O mundo parou, explode a paixão!



Sentimentos





Sentimentos

Sensações indizíveis, embevecimento

num mar de sais afrodisíacos

Violinos penetram em movimento

Ondas em vai e vem, vento baco...



Fortes emoções, abalo sísmico no reino.

As mãos rompem à linha imaginária,

Navegam nos pontos cruciais, erógenos.

Nau sem curso na geografia e alexia.



Mente trespassada. Olhos luzidios, pele úmida

Ele fala-me de amor em meio á multidão

Sentimentos afloram, faz parte da vida.



No out door vejo a cena, uma colisão

Corpos chocam-se na esfera da íris ativa

Viva! O mundo parou, explode a paixão!



Jairo no centro do céu





JAIRO NO CENTRO DO CÉU



Foram-se os dias tortuosos, os espinhos

Sem poesia, ela jazia em calabouço

Íntima escuridão, sem carinhos

Uma flor a esmaecer no fundo do poço



Refletiam em suas pétalas outras cores

A estrela do firmamento, solidária

Cobria-a de azul para afastar as dores

Nascia a rosa azulada imaginária



E o poeta deslumbrado ante a visão

Não soube explicar-se
em versos

Se
era estrela, flor ou ilusão



A natureza o amor lhe ofertou

Deixando-o perplexo

À magia se entregou e dela jamais se apartou!






para Jairo Nunes Bezerra



Jairo no centro do céu





JAIRO NO CENTRO DO CÉU



Foram-se os dias tortuosos, os espinhos

Sem poesia, ela jazia em calabouço

Íntima escuridão, sem carinhos

Uma flor a esmaecer no fundo do poço



Refletiam em suas pétalas outras cores

A estrela do firmamento, solidária

Cobria-a de azul para afastar as dores

Nascia a rosa azulada imaginária



E o poeta deslumbrado ante a visão

Não soube explicar-se
em versos

Se
era estrela, flor ou ilusão



A natureza o amor lhe ofertou

Deixando-o perplexo

À magia se entregou e dela jamais se apartou!






para Jairo Nunes Bezerra



A menina dos meus olhos quer casar



A menina de meus olhos quer casar!



Brincando a menina lá está.

Cor trigueira, a esperar...Ilusão.

Cansei de chorar solidão

Ela sorri, vestida de tafetá.



Enxugo as lágrimas, olho novamente

Miragem, ele está a me abraçar

Sinto-me criança em esperanças, contente

Invade-me certa alegria no olhar...Amar



Com flores de laranjeiras nos cabelos

Ciranda de desejos, mormente

Bailam vítreos incandescentes



A menina com ele aos desvelos

A sonhar em ser mulher, de repente

Vê-se transmutar em nubente!



A menina dos meus olhos quer casar



A menina de meus olhos quer casar!



Brincando a menina lá está.

Cor trigueira, a esperar...Ilusão.

Cansei de chorar solidão

Ela sorri, vestida de tafetá.



Enxugo as lágrimas, olho novamente

Miragem, ele está a me abraçar

Sinto-me criança em esperanças, contente

Invade-me certa alegria no olhar...Amar



Com flores de laranjeiras nos cabelos

Ciranda de desejos, mormente

Bailam vítreos incandescentes



A menina com ele aos desvelos

A sonhar em ser mulher, de repente

Vê-se transmutar em nubente!



Poema bêbado

POEMA BÊBADO



Embriaguei-me de sentimentos

Nada mais que um copo de vinho

Tumefacto rosto, desprendimento.

Escapam palavras e vem o desalinho



Estonteante evolução de fantasias

O teto gira, alvo sem mira.

Cenas proibidas, mãos sem cadencias.

Sombras na parede, o ventilador suspira.



Labaredas nas cortinas de cetim

Vermelho matiz da sedução

Sobem faíscas em ti e
em mim



Inebriados
e atrevidos pela sensação

Forjamos o poema bêbado sem fim

Que nos deixa livres para a perdição.


Poema bêbado

POEMA BÊBADO



Embriaguei-me de sentimentos

Nada mais que um copo de vinho

Tumefacto rosto, desprendimento.

Escapam palavras e vem o desalinho



Estonteante evolução de fantasias

O teto gira, alvo sem mira.

Cenas proibidas, mãos sem cadencias.

Sombras na parede, o ventilador suspira.



Labaredas nas cortinas de cetim

Vermelho matiz da sedução

Sobem faíscas em ti e
em mim



Inebriados
e atrevidos pela sensação

Forjamos o poema bêbado sem fim

Que nos deixa livres para a perdição.


Papoula

PAPOULA



Tu pensas no óbvio, em latentes anseios.

Ópio, aroma da flor sedução.

Ela, papoula exótica vive aos devaneios.

De ti não tem pena, comiseração.



Embriagado está sem sorvê-la

Cambaleiam teus olhos e pernas

A alucinação, tu não consegues detê-la.



Ponteias uns acordes sem partitura

Violão é o corpo da musa

Cuidado poeta, a moça é pura!



Dúvida! A vontade é difusa.

Se a usas é macular a candura

Mas ela abusa, não tê-la é loucura!



Papoula

PAPOULA



Tu pensas no óbvio, em latentes anseios.

Ópio, aroma da flor sedução.

Ela, papoula exótica vive aos devaneios.

De ti não tem pena, comiseração.



Embriagado está sem sorvê-la

Cambaleiam teus olhos e pernas

A alucinação, tu não consegues detê-la.



Ponteias uns acordes sem partitura

Violão é o corpo da musa

Cuidado poeta, a moça é pura!



Dúvida! A vontade é difusa.

Se a usas é macular a candura

Mas ela abusa, não tê-la é loucura!



Mãos

Alinhar ao centro



MÃOS



Suavidade ao percorrer recônditos

Umedecer minha pele no suor

Que corre feito riacho e no frêmito

De veloz vento, dizer-te do meu amor.



Mãos sagradas que se entrelaçam

Sem exatidão do espaço a tocar

Acha o ponto, o sentido e passam

Por curvas e retas... Vou gritar!



Amo-te de maneira plácida e obscena

Sensação de ter-te sem precisar de tema

Numa cena que me arrepiam as melenas.



Mãos, deslizá-las sobre teu corpo é festa

Agraciada sou por ser “ambidestra”

Mas se necessário dos pés os dedos se empresta!

Mãos

Alinhar ao centro



MÃOS



Suavidade ao percorrer recônditos

Umedecer minha pele no suor

Que corre feito riacho e no frêmito

De veloz vento, dizer-te do meu amor.



Mãos sagradas que se entrelaçam

Sem exatidão do espaço a tocar

Acha o ponto, o sentido e passam

Por curvas e retas... Vou gritar!



Amo-te de maneira plácida e obscena

Sensação de ter-te sem precisar de tema

Numa cena que me arrepiam as melenas.



Mãos, deslizá-las sobre teu corpo é festa

Agraciada sou por ser “ambidestra”

Mas se necessário dos pés os dedos se empresta!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

PEARL









Pearl





Envolvida pela música, inebriada

Divago loucamente naquele tempo

Minhas lentes bicho grilo, usadas

Janis era mito, o grande momento



Jeans rasgados, cabelos ao vento

Rock, blues e liberdade no rosto

Loucos de juventude, desatentos

Os dias se foram, tudo foi deposto.



Baby, o que foi dos nossos caminhos?

Recordo-me sempre nossos planos

Fugir para o infinito, sozinhos



E vão-se primaveras, áureos anos

Onde ficou a esperança, o carinho

Pearl, você deixou saudades, desenganos...



PEARL









Pearl





Envolvida pela música, inebriada

Divago loucamente naquele tempo

Minhas lentes bicho grilo, usadas

Janis era mito, o grande momento



Jeans rasgados, cabelos ao vento

Rock, blues e liberdade no rosto

Loucos de juventude, desatentos

Os dias se foram, tudo foi deposto.



Baby, o que foi dos nossos caminhos?

Recordo-me sempre nossos planos

Fugir para o infinito, sozinhos



E vão-se primaveras, áureos anos

Onde ficou a esperança, o carinho

Pearl, você deixou saudades, desenganos...



Ninfa



NINFA



Em seda fina envolvida, crisálida.

Ninfa aguardando iniciação

Liberar-se á natureza, ávida.

Soltar as asas de minha imaginação.



Borboleta azul no limite de teu céu

Atrevo-me, roubo teus beijos e sabores.

Vôo em disparada, fui tocada, perdi o véu.

Asas apegadas em ti foram-se os pudores.



Lepidóptero livre a desbravar paisagens

Teu corpo nu, a mais linda miragem.

Desejo me faz querer outras viagens.



Depois calma espero outras abordagens

O remexer de teus olhos
em vadiagem

Convida-me
a repetir as traquinagens!

Ninfa



NINFA



Em seda fina envolvida, crisálida.

Ninfa aguardando iniciação

Liberar-se á natureza, ávida.

Soltar as asas de minha imaginação.



Borboleta azul no limite de teu céu

Atrevo-me, roubo teus beijos e sabores.

Vôo em disparada, fui tocada, perdi o véu.

Asas apegadas em ti foram-se os pudores.



Lepidóptero livre a desbravar paisagens

Teu corpo nu, a mais linda miragem.

Desejo me faz querer outras viagens.



Depois calma espero outras abordagens

O remexer de teus olhos
em vadiagem

Convida-me
a repetir as traquinagens!