Meramente poesia!
Oh! Assombrosa sede de viver
Beber dos cálices o éter sacro
Embriagadora vertigem, nascer
Ser um ente sóbrio sob um acro
Aviltada ante o poder de alguns
Vagueia a essência da poesia
Morre sem nascer a favor de uns
Impregnada, pálida, acinesia
Deveras há de nos chegar, o escol
Mas a trivial, cantada em si bemol
Erguerá a vitória nos mastros dos barcos
Naus que em porto seguro, sem atol
Desfralda palavras, fora esterol!
E se danem os acadêmicos parvos!
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