MÃOS
Suavidade ao percorrer recônditos
Umedecer minha pele no suor
Que corre feito riacho e no frêmito
De veloz vento, dizer-te do meu amor.
Mãos sagradas que se entrelaçam
Sem exatidão do espaço a tocar
Acha o ponto, o sentido e passam
Por curvas e retas... Vou gritar!
Amo-te de maneira plácida e obscena
Sensação de ter-te sem precisar de tema
Numa cena que me arrepiam as melenas.
Mãos, deslizá-las sobre teu corpo é festa
Agraciada sou por ser “ambidestra”
Mas se necessário dos pés os dedos se empresta!
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