
VESTIDO PRETO MATADOR
A noite se apresenta e um nó na garganta Agita-se, sobe e desce, a boca seca, Os olhos secos, desarmados. Incauta! Na cama solitária, sombria boneca.
Tenho mania de ser gótica e te enganei Tu me chegas como vampiro, a morder Sorve do meu sangue e preparei Uma armadilha, hoje tu vais ver!
Vou te jogar na cama, serás meu lauto Banquete de uma dama afoita Nem me venhas com jeito de arauto!
Do deleite faremos uma pernoita Asas de morcegos... Basta de cauta Ausculta os mochos, livra-te da coita!
Sofrer a dois é compactuar dos prazeres Da carne e não morbidez por desejos Subjectivos!
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