Noite enluarada
Ninguém viu a serpente em encanto
Escondendo-se na negra flor
Quem poderia supor que há pranto?
Chora-se de alegria por amor!
Noite a oferecer a lua arfante
Em ardil, apelo á pele...
Enlouquecida deusa nua. Extravagante
Marca no ventre a difere e te impele...
A invadir tua casa, tua janela
Para contigo se estreitar
Remexendo os quadris, tão bela!
Diva branca, tão graciosa a pairar
E a escuridão tanto apela
Desejo de morrer nos braços dela!
Nenhum comentário:
Postar um comentário