quarta-feira, 29 de julho de 2009

Transparência



TRANSPARÊNCIA

Bradam os sinos, repiques na mente
Porque ser assim tão mal compreendida?
Invadida por poesias tão docemente
E me ferem agulhas, “ser doente”!

Contaminada pelo vírus da maldição
Da dor e da excitação, rogo-te
Arranca a máscara de ferro, vem são
Homem em essência, mostra-te

Atiras lenhas á fogueira da ilusão
Fazendo renascer aquilo que já fui
Matas-me ocultando teu coração

Realidade é a utopia que flui
Ao diabo com tua parva pregação
Sou transparente, amor nunca reflui!

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