TRANSPARÊNCIA
Bradam os sinos, repiques na mente
Porque ser assim tão mal compreendida?
Invadida por poesias tão docemente
E me ferem agulhas, “ser doente”!
Contaminada pelo vírus da maldição
Da dor e da excitação, rogo-te
Arranca a máscara de ferro, vem são
Homem em essência, mostra-te
Atiras lenhas á fogueira da ilusão
Fazendo renascer aquilo que já fui
Matas-me ocultando teu coração
Realidade é a utopia que flui
Ao diabo com tua parva pregação
Sou transparente, amor nunca reflui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário