PAPOULA
Tu pensas no óbvio, em latentes anseios.
Ópio, aroma da flor sedução.
Ela, papoula exótica vive aos devaneios.
De ti não tem pena, comiseração.
Embriagado está sem sorvê-la
Cambaleiam teus olhos e pernas
A alucinação, tu não consegues detê-la.
Ponteias uns acordes sem partitura
Violão é o corpo da musa
Cuidado poeta, a moça é pura!
Dúvida! A vontade é difusa.
Se a usas é macular a candura
Mas ela abusa, não tê-la é loucura!
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