quinta-feira, 30 de julho de 2009

Papoula

PAPOULA



Tu pensas no óbvio, em latentes anseios.

Ópio, aroma da flor sedução.

Ela, papoula exótica vive aos devaneios.

De ti não tem pena, comiseração.



Embriagado está sem sorvê-la

Cambaleiam teus olhos e pernas

A alucinação, tu não consegues detê-la.



Ponteias uns acordes sem partitura

Violão é o corpo da musa

Cuidado poeta, a moça é pura!



Dúvida! A vontade é difusa.

Se a usas é macular a candura

Mas ela abusa, não tê-la é loucura!



Nenhum comentário:

Postar um comentário