
Namorada
Sou tua eterna e bela namorada Á tardinha a esperar-te na varanda Conversando sozinha, preocupada O sol ia-se lento: eu dizia: _ Vá, anda!
O frio da noite já te alcançava Vindo trêmulo tendo faces em rubor Abrigado num casaco cinza e fumavas
Não tinha vícios, bafejavas de amor Quebrávamos o gelo, eram longos beijos Que trocávamos agarradinhos ao luar
Hoje, embora mais vividos a lembrar Do namoro atrevido, de todos os arpejos Da súbita falta de ar que nos deu ao pecar!
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário