Embriaguei-me de sentimentos
Nada mais que um copo de vinho
Tumefacto rosto, desprendimento.
Escapam palavras e vem o desalinho
Estonteante evolução de fantasias
O teto gira, alvo sem mira.
Cenas proibidas, mãos sem cadencias.
Sombras na parede, o ventilador suspira.
Labaredas nas cortinas de cetim
Vermelho matiz da sedução
Sobem faíscas em ti e
Inebriados
Forjamos o poema bêbado sem fim
Que nos deixa livres para a perdição.
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