
NO FLAUTEAR DO AMOR
Invólucro de fina seda,
Crisálida investida
De mel e todas as
Delícias.
Em primícias,
Primavera eterna
No meu quintal.
Terraço das noites
Flauteadas,
Onde anjos não
Adormecem no
Silêncio da passarada.
Alegria a descortinar
A vida, sou tudo no
Universo, em estrelas
Confesso-me
Apaixonada!
Manto azul celeste,
Núpcias no corpo
Caudaloso do céu.
São meus olhos!
No peito soam canções
a esperar o
Ápice da madrugada.
Amantes se dão em
Imensidão azulada.
Soam harpas, brisa
Leve na calçada.
Minha casa azulejada,
Cristais e certezas,
É o palco de duas almas
Eternamente ligadas!
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