 Para ver e sentir
Ao mirar tão belas coxas, Roliças a figurar acima Das molas. Dobradiças das portas do Paraíso. Maçaneta a ser forçada. Querendo entrar e não mais Sair, ancas perigosas. Cor de rosa se faz a miragem Da gruta inexplorada e Pensas: A porta está fechada! Premeditas então um manuseio, Rói as unhas e vê as tentativas No cinzeiro. A moça com tão belas coxas, Dorme inocente. Não vê, não escuta o chamado Do desejo. Um incêndio aparente e tu mirais Somente!
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