quarta-feira, 29 de julho de 2009

Para ver e sentir


Para ver e sentir

Ao mirar tão belas coxas,
Roliças a figurar acima
Das molas.
Dobradiças das portas do
Paraíso.
Maçaneta a ser forçada.
Querendo entrar e não mais
Sair, ancas perigosas.
Cor de rosa se faz a miragem
Da gruta inexplorada e
Pensas:
A porta está fechada!
Premeditas então um manuseio,
Rói as unhas e vê as tentativas
No cinzeiro.
A moça com tão belas coxas,
Dorme inocente.
Não vê, não escuta o chamado
Do desejo.
Um incêndio aparente e tu mirais
Somente!

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