
MAR DE AMORES
Alteroso e ritmado, espumante
Cria ondas a prazentear as areias
Minerais saltam-lhe das veias
Sol a levante, hora dos navegantes
Manigância, a lua em ti adormece
Estrelas luzidias, terceira dimensão
Azulzinhas. Da levadia esqueces
E guias as naus sem repreensão
Noite e dia, eterno é teu percurso
Marés vêm e vão submissas
Brumas o fazem taciturno
Todo alvorecer é de preguiça
Por manter-se vigilante noturno
Em sais a esperar aquela que lhe atiça!
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