
És poeta!
Em soberba desce a rampa
Alfarrábio entre papiros
Livros são os lírios
Poeira, a vida destampa
Rato de porão azucrinando
Papéis da elite descerrando,
E destarte, a debalde urrando
Serei humano? Diplomando?
Responde a escuridão: és poeta!
Inda que não queiras sê-lo!
Por que então andas divagando?
Acaso as lavras são decrépitas?
_Não Mestre veja o selo
Data da inquisição, muito zureta!
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