quinta-feira, 30 de julho de 2009

Jairo no centro do céu





JAIRO NO CENTRO DO CÉU



Foram-se os dias tortuosos, os espinhos

Sem poesia, ela jazia em calabouço

Íntima escuridão, sem carinhos

Uma flor a esmaecer no fundo do poço



Refletiam em suas pétalas outras cores

A estrela do firmamento, solidária

Cobria-a de azul para afastar as dores

Nascia a rosa azulada imaginária



E o poeta deslumbrado ante a visão

Não soube explicar-se
em versos

Se
era estrela, flor ou ilusão



A natureza o amor lhe ofertou

Deixando-o perplexo

À magia se entregou e dela jamais se apartou!






para Jairo Nunes Bezerra



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