quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mãos

Alinhar ao centro



MÃOS



Suavidade ao percorrer recônditos

Umedecer minha pele no suor

Que corre feito riacho e no frêmito

De veloz vento, dizer-te do meu amor.



Mãos sagradas que se entrelaçam

Sem exatidão do espaço a tocar

Acha o ponto, o sentido e passam

Por curvas e retas... Vou gritar!



Amo-te de maneira plácida e obscena

Sensação de ter-te sem precisar de tema

Numa cena que me arrepiam as melenas.



Mãos, deslizá-las sobre teu corpo é festa

Agraciada sou por ser “ambidestra”

Mas se necessário dos pés os dedos se empresta!

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