sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

EU NÃO ME PERTENÇO...





As ruas alargam-se....
A menina que brincava
nas nuvens, entrega-se
à escuridão.
Negror de meu olhar

Eu não me pertenço...
Um pêndulo insiste
na esquerda, é o
descompasso do meu
pequeno coração


Não me casarei com falsas
ilusões,
nem vestirei o dourado
pano de um novo dia

Eu não me pertenço...
Deixei tudo que havia
de bom nas bermas.
Nos descaminhos perdi
a tal esperança


E já não me pertenço
minha alma disse-me
adeus e se foi nas ruas
que se alargam...

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Homenagem recebida do Poeta Jairo Nunes Bezerra

POETISA DE JUNDIAÍ
(Jairo Nunes Bezerra) 

Mas uma vez ouço o ruído do ventilador,
Prejudicial na leitura do poema de Tânia Mara...
Desligando-o, fica o calor,
Esqueço-o... E a versatilidade da poetisa me amarra!

Sempre fui adorador dos poemas comoventes,
E a literata Tânia usa os seus como lenhas...
Aquecendo a nossa vida com o calor ardente,
Iluminando o ar que a sua imagem desenha!

E eu poeta iniciante,
Sigo a poetisa com meus passos de andante,
Absorvendo dela os fluídos de seus conhecimentos!

E a autentica rainha das letras da bela Jundiaí,
Alegrando-me, persiste em figurar aqui,
Ilustrando os meus momentos!