sábado, 2 de janeiro de 2010
Adeus poesia!
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=113323
Adeus poesia!
Como saber dos desígnios, da roda do destino
Do fio de esperança que costurei não obstante
Das amarras e travas da alma, amargo desatino
Das horas que perdi pois esperei,...desgastantes
Fui esquecida e o tempo tragou-me o viver
Papiros e pergaminhos não relatam a estória
Sem viço, sem branco riso, nada a bendizer
O umbral me aguarda apesar dessa sinestesia
Alaridos ecoam das dores calcinadas, putrefatas
Pó...Cinza que me trouxe e que breve me levará
Morta viva e a orbitar nos meus olhos de primata
Um alguém que muito amei e que nunca saberá!
E o lirismo enterro agora na mais funda das covas
Ensaio um adeus para a única e fiel amiga, a poesia
Versos tristes apesar de a noite surgir com lua nova
Nada me traduz, arrasto minha cruz, eterna agonia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagem mais recente
Postagem mais antiga
Página inicial
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário