segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

DÉMODÉ

DÉMODÉ

Venho desfiando raios de sol

Que se deitam comigo pela manhã.

Imprevisto pode ser o dia, porem creio

Nas nuvens lilases do entardecer.

Espero pela gota de orvalho que cai

Sobre a vidraça para o teu nome escrever.

Sei que sou démodé, mas o amor causa-me.

Estas loucuras.



Venho tentando roubar o perfume das

Rosas de jardins alheios e escrevo bilhetes

Apaixonados que faria o carteiro estremecer.

Finjo-me bailarina tentando

Acertar um demi-plié , em seguida

Dar um sissone para enfim num cruzado

Prender você.



Concentro minhas energias,

Calmamente beijo tua boca

E louca eternizo meu corpo

De mulher consciente dentro

Do teu ser.

Sei que sou démodé!





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