segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MEMÓRIAS DE UMA DEUSA

MEMÓRIAS DE UMA DEUSA



Sentia-me afoita naquela manhã

Um calor percorria meus espartilhos

Uma comichão invadia os amarrilhos

Vestes difíceis de retirar e que afã...

Pensares obscenos valha-me Iansã!

Donzela, permaneço e estremeço...

Mas tudo há de ter um bom começo

Deixo as mesuras nas gavetas

Alço um voo a imitar borboleta.

Pouso silencioso no teu corpo possesso



De prazeres enfeito minha face

A beleza do rubor em meus lábios

Encanto de Oxum deusa dos rios

Provocando a lua e no entrelace

Meus olhos virginais em trespasse

Migram num horizonte infindável

Tua boca deslizando insaciável

Entre seios vertiam cachoeiras

Correndo pelo ventre, ligeiras

Virgindade palavra memorável!





Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163611#ixzz19JzD7LJa

Nenhum comentário:

Postar um comentário