MEMÓRIAS DE UMA DEUSA
Sentia-me afoita naquela manhã
Um calor percorria meus espartilhos
Uma comichão invadia os amarrilhos
Vestes difíceis de retirar e que afã...
Pensares obscenos valha-me Iansã!
Donzela, permaneço e estremeço...
Mas tudo há de ter um bom começo
Deixo as mesuras nas gavetas
Alço um voo a imitar borboleta.
Pouso silencioso no teu corpo possesso
De prazeres enfeito minha face
A beleza do rubor em meus lábios
Encanto de Oxum deusa dos rios
Provocando a lua e no entrelace
Meus olhos virginais em trespasse
Migram num horizonte infindável
Tua boca deslizando insaciável
Entre seios vertiam cachoeiras
Correndo pelo ventre, ligeiras
Virgindade palavra memorável!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=163611#ixzz19JzD7LJa
Nenhum comentário:
Postar um comentário