sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Não provoca... (chutando o pau da barraca)
Não provoca....
Não se aproxime com versos mixurucas,
Para poeta falta-te a inspiração, a cachaça
E quando por mim passas, meio lelé da cuca
Dou meia volta pois meu corpo te rechaça.
Falando assim, o povo até acha graça.
Com este fogo apagado, vejo a arapuca
Armas o golpe, silencioso feito traça
Porém és sonso, estou de butuca
Vacinada contra tipinhos e trapaças
Não termino o soneto, o lápis me cutuca...
Apontando para tua foto, que ameaça!
A métrica e o lirismo escaparam pela vidraça
E tu me rondas, ziguezagueando como mutuca.
Te liga Mané, some ou acabo com tua raça!
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