quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Subtileza



SUBTILEZA

Não quero minimizar a euforia
Dos ventos que fazem as águas
Debaterem-se, esparramando-as
Ao leito. Nem mesmo abortar as
Idéias que passam arrepiando os
Meus cabelos, floradas e folhas
Ao relento num tempo em que
Posso tocar-te sutilmente sem
Deixar de ter espinhos de rosa
Que é antes de tudo amorosa e
Na prosa faz a claridade do céu
Morrer nos olhos seus.

Não quero apossar-me dos astros.
Ter um fulgor que não é humano,
Desejo apenas ter um brilho nato,
De quem se apaixona á noite e
Que a luz do dia transfigura-se em
Calor de um corpo feminino, verve.
Quero somente ser estrela a morar
Nas brancas nuvens e então satisfazer-me
do azul que advém naturalmente do
seu olhar.

Ah mar! Plenitude encontro ao
Matizar suas águas em imensidão.
Braços abertos e boca ansiosa,
Entre espumas e odores exóticos,
Ondas  que provocam o albatroz,
Faz o rio desembestar no percurso
Que o leva  a encontrar o sal que
Dá a vida aos nossos lençóis!


2 comentários:

  1. que bonito tânia ! que bonito ...!
    um grande beijo pra voce , querida !

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  2. Querida,

    Muito obrigado pelo carinho e amizade dedicada à mim e meu espaço. Desejo boas festas à você e toda família e um ano novo repleto de realizações, bjs

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