segunda-feira, 17 de julho de 2017

Poemas feito às cegas

Poemas feito às cegas

Num ritual de acasalamento
Minha íris tenta unir-se ao universo
Tantos amplexos e reversos soltos na
Linha imaginária do equador.
E estou cega, de orgulho, vaidade,
Ganância e afins.
Não aprendi nada sobre escuridão,
Pensei sempre na luz celestial.
Apesar das perseguições constantes
Desta nefasta senhora chamada ilusão,
Vivi com devaneios poéticos de um mundo
Perfeito, regado por raios solares e uma lua
Amante. Deveras confesso meu engano.
Neste calabouço, uma bolha holográfica,
Sou artista, represento meu papel de ser
Humano com destreza. Ora, tenho todos os
Defeitos, virtudes, e o pior: acredito no amanhã

Reluzente.
Tânia Mara Camargo

Nenhum comentário:

Postar um comentário