Poemas feito
às cegas
Num ritual
de acasalamento
Minha íris
tenta unir-se ao universo
Tantos
amplexos e reversos soltos na
Linha imaginária
do equador.
E estou
cega, de orgulho, vaidade,
Ganância e
afins.
Não aprendi
nada sobre escuridão,
Pensei sempre
na luz celestial.
Apesar das
perseguições constantes
Desta nefasta
senhora chamada ilusão,
Vivi com
devaneios poéticos de um mundo
Perfeito,
regado por raios solares e uma lua
Amante.
Deveras confesso meu engano.
Neste calabouço,
uma bolha holográfica,
Sou artista,
represento meu papel de ser
Humano com
destreza. Ora, tenho todos os
Defeitos,
virtudes, e o pior: acredito no amanhã
Reluzente.
Tânia Mara Camargo
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