quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Punhal




Punhal


Teu olhar crava como punhal
Dói minhas entranhas,
dói meu peito,
dói meu corpo.
Dói o medo...


Visto uma roupa qualquer
sem esquecer do véu negro.
Viúva de um tempo feliz
Dói o medo...



Aproxima-se infâme solidão
Teu olhar crava como punhal
É um adeus!
Dói o medo...





Nenhum comentário:

Postar um comentário