Olhos misteriosos,
mulher menina,
flor e poesia.
~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.
Oh! Mar que abraças as almas
A mirar tuas águas caudalosas
Aperta-me o peito, dias sem calma
Turbilhão de dores, ondas alterosas
Entrego-me ao canto da sereia
A paz pode visitar-me eternamente
O amor, a dor, a lua vagueia
Em Buenos Aires, sol ardente
Ódio, paixão, um céu de claridade
Mulher, amante, assim me queres
Rosa branca, sem mais vaidades
Vou dormir despida da idade
Nua em palavras, sem poderes
Vou levar a poesia e a mocidade!
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