Vem a flor, vem a pedra
Sons de primavera olorosa
Silêncio de alma, pedra
Vem a chuva, vem o sol
Lágrimas sentidas, pedra
Abrem-se as feridas
Vem o dia, vem a noite
Sonhos e quimeras,...
No escuro a morte me espera!
.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.
Pedra no caminho atrapalha
Descalça piso nas minhas dores
Horrores do dia da batalha
Tudo perde o sentido, as cores
Os olhos extremados e poalha
Nos canaviais silêncio e vapores
Poderoso é o fio da navalha
O que será dos meus amores?
Amanhã não haverá caminho
Nem lágrimas para derramar
O amanhã chegará de mansinho
Não disse adeus ao meu vizinho
Estou só e tenho um voo a alçar
Irei mesmo sabendo do torvelinho!
Esse poema foi feito em homenagem a Leyla Quintana, poetisa salvadorenha, que partiu
na flor da idade.
na flor da idade.
Que poema lindo! Que blog lindo! A música... A Betânia... Nossa, tudo muito lindo. Amei! Voltarei mais vezes, amiga
ResponderExcluirBeijo grandão!
Que poema lindo! Que blog lindo! A música... A Betânia... Nossa, tudo muito lindo. Amei! Voltarei mais vezes, amiga
ResponderExcluirBeijo grandão!