Asteriscos artísticos
No porão da minha memória vivia um rato
Impertinente e com os olhos acusadores
Páginas amareladas com poemas demodés
Baudelaire jaz num canto, estátua empoeirada
Parece uma cena típica de Cruz e Souza,
teias de aranha , ambiente sinistro
A ratoeira que deixaram armada já
não me inibe, sinto-me livre agora
Ouço Lenini com a balada do
cachorro louco e vou pra galera
Quanto aos meus neurônios digo
que vão bem e obrigado.
Sou o que sou, alfarrábio de volta
ao porão.
...
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