quarta-feira, 10 de abril de 2019


Exatamente só

A docilidade dos ventos e a brisa do mar
Fazem as sombras balançarem na paisagem
Refúgio das horas em que busquei um rosto.
Meu ser dramático e um tanto envelhecido,
Traz as marcas da vida cujas memórias
Estão guardadas em um armário de bugigangas.
Tantas inutilidades e reações impensadas,
Traduzem o vazio que trago no peito.
Fui aquilo que hoje condeno, a solidão
É minha aliada.
E exatamente só, encho os cinzeiros com
As pontas soltas daquilo que poderia ter sido.


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