quinta-feira, 1 de março de 2012

Jairo Nunes Bezerra


JAIRO NUNES BEZERRA

Vem lá do Recife o Menestrel
Versos que arregaçam os corações
Lágrimas sentidas, são as emoções
Detalhes, minucias num papel
Poeta digno de grande cordel
Mas sou aprendiz e nesse mote quis
homenagea-lo, foi por um tris
Quase décimas (perdoa Gregório)
Rimar para mim é precatório
Só que a intenção me faz feliz!

Escritor viajante, cada porto
a paixão, inspirado na mulher
constroi sonetos , isso é prazer
A única musa é o seu conforto
As letras podem mantê-lo absorto
ela será dele sempre a razão
amor imenso traz no coração
martelada do ão, vixe maria!
(O Mestre vai rir dessa analogia...)
...Sabe não tenho muita vocação.

Conde em Portugal, grande em Brasília
Pai, avô, um nobre homem na real
aos versos mantém-se leal
Pisciano num mundo de fantasia
adejos, sons e coreografia
Na memória ficam devaneios
Romantismo entre beijos e enleios
perfeita silueta feminina
A cada nova criação paladina
lisura, uma vida de poesia!

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