O vento levou!
Imprecisos dias de indecisão e agonia
Tudo era incerto, girava a roda sem parar
O ser confuso passou a viver em letargia
Ameaças iminentes, alma a dilacerar
Passo a passo de uma falsa acusação
E diriam os mais cultos: _ Culpado!
É tanta “maracutaia” e embuste em ação
Que até a vã filosofia
foi ultrajada
Os poderosos e as gravatas alinhadas
Saem incólumes, livres como pássaros
E o ser fraco e oprimido é o condenado
A cega justiça segue a passos caros
Lentamente a deteriorar a criatura
Provas são cabais, metáforas ao vento!
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