segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Menestrel da Vila




Menestrel da Vila

Quando te vi meus olhos escuros
Mergulharam no azul de tua doce íris
Nadei em tua essência branco puro
Como o terno que vestias e por um triz...

Vi a menina que já fui, frágil e sensível
Lutando e crendo que seria mulher feliz
De certa maneira alcancei o impossível
Destino de pobre é lutar, vencer o perdiz

Vi a menina correndo contra o vento
Envelhecendo com o tempo a escrever
Palavras soltas de amor e sofrimento

Vi a menina a sorrir naquele momento
Na vida há coisas que não se pode prever
À Miguel Rubio o menestrel meu agradecimento!


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