Sou o que sou
Lembranças da infância a acompanhar
Olhando para a chuva fina incessante
Vem à tona a brincadeira do levitar
Os sonhos premonitórios a expressar
Medo por não compreender a realidade
Não se morre apenas mudamos de plano
As dimensões existem há contato visual
Há também a escuridão que nos persegue
E vim com minhas batalhas noturnas
Com extremo amor pela natureza
Pela imensidão cravejada de estrelas
Onde olhos sublimes me acompanham
Imaginei um mundo de igualdade e amor
Uma civilização fraternal, o bem comum
Utopia que hoje sei que será possível
Basta acreditar nas infinitas possibilidades
Nas vozes que permeiam o diário da vida
Elas falam de um novo tempo de esperança
Das grades das prisões que cairão, liberdade
Ondas em júbilo e confraternização!
Tânia Mara Camargo
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