sexta-feira, 31 de março de 2017

Tanto e tantas palavras...

Tanto e tantas palavras...

Não sei de onde vem a bondade
A inspiração diária de um ser
Nem sei de onde vem a crueldade
Tanto e tantas palavras por dizer...

Morre-se todo dia nesse espaço tempo
Partículas nossas desprendem-se num jaz
Mas o caráter, o ego de alguns é mordaz
O matrix nos mantém cegos, em destempo

Subjulgados ao sistema de crenças e medos
Ainda conseguimos sorrir com esperança
Amanhã o véu pode cair e mudar o enredo
Os atores desta película terão lembranças

O que somos realmente por trás da casca?
De onde viemos e para aonde iremos?
As utopias são muitas, estamos anestesiados
É chegada a hora de acordar neste plano denso!
Tânia Mara Camargo



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