Canto virginal
No silêncio dos aposentos virginais
Adormece a inocência.
Caem folhas do outono
Amadurecidas pelo vento
Lábios em esplendor de
Primavera ida
Olhos em viagens
Proibidas.
E lá fora noutro quarto
Crescente a lua branca
Tem as faces vermelhas
Por desvendar o
Pecado.
Maçã recém colhida,
Amadurecida pelo beijo
De um sol que inventa
Outras investidas.
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