terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fogo apagado!



FOGO APAGADO

Desejo que  é apenas um sonho
Desperto e mato meu doce idílio
Num amanhecer cinza, tristonho
realidade, monstro, martírio

Formoso rapaz, porque tu me atrais?
Odeio tua boca...[não me beijas]
Passas por mim e não olhas, ademais
Sequer percebes as minhas queixas.

Fica a erupção, fogo nas ventas...
Onde abstinente como  soldado
 Em seca carnal ajeitas, ostentas

No coldre o cabo é avantajado
 São sonhos que minha mente inventa
noites com sol a poente, fogo apagado!


Nenhum comentário:

Postar um comentário