sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Poeta por um dia







POETA POR UM DIA

Nos olhos negros fez-se luz e poesia.
Fino véu dourado desvirginando versos
Cobriu a noite e dela traduz a fantasia
Ser poeta por um dia, olvidar os reversos.

Nesse prisma que a lógica contraria
Soltei a felina aprisionada no íntimo
De uma mulher linda, tão feminina...
Que provoca pensares, os mais ínfimos.

Possuí-la poderia ser irracional, heresia.
Porém o pecado iria latejar nas veias
Desfazer as teias da sedução prevista

Deixei fluir a cena, fogo e volúpias
A visão foi de entrega, a noite invadiu o dia
Iluminando prazeres e suposta conquista.

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