terça-feira, 8 de setembro de 2009

O amargurado














O amargurado

Fazer amor enquanto passa a barca
Loucas palavras, um coimbrã assiste
Boquiaberto ante a cena de fuzarca
Bêbado de ilusão põe a lança em riste.

Quiçá o sentimento exposto não o ferisse...
E o amargo fel de sua língua a poluir
As águas claras e vesti-las de lemiste
Ah! Qual a razão para assim me aborrir?

Quero é sorrir, andar pelada nas areias
Bronzear as partes brancas, as nádegas
Fazer um topless, deixá-lo preso á peia

Não me digam que ele não se achega
Olhem bem a sua auréola, incendeia
A boca fumega e chama a tudo de bodega!

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