segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Para José Torres



Para José Torres

José como a tantos no mundo 
Não sei ao certo de onde vens 
Estás longe, em outras paisagens
Sei que um mar azul profundo
Faz da tua escrita algo fecundo
Na beleza de Helena em Ilíada
Vinte canções foram semeadas
E duas Torres edificadas, amor
Palavras juntarem-se, és escritor
Então não fale de adeus por nada!


Porque me acenas o lenço branco?
Ainda não li tua alma em versos
Falta ainda uma lauda e diversos
Livros onde te expões tão franco
Existem por aí muitos saltimbancos
Mas tu és original como Maria Cura
Queria eu ter tamanha desenvoltura
Ser masculino e feminino nas letras
Traços de assinatura onde a cetra
Faz de ti Poeta sem abreviaturas!


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